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Sudão: atos de intimidação contra a Igreja estão em aumento

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Agência Fides - publicado em 30/09/13
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Sacerdotes, missionários, reuniões eclesiásticas e movimentos de fiéis são controlados por uma rede de informantesEstão aumentando os atos de intimidação contra sacerdotes e missionários por parte das autoridades do Sudão. É o que denunciam à Agência Fides fontes da Igreja local, que por razões de segurança, preferem ficar anônimas.

De modo especial, no mês de setembro, quatro sacerdotes foram repetidamente convocados pelos serviços de segurança (Sudan National Security Intelligence Agency) para serem interrogados. 

Um sacerdote referiu que durante os interrogatórios, os homens da segurança o acusaram de ser um espião a serviço de um outro país africano e de ter realizado um período de treinamento no exterior. O sacerdote respondeu com calma que as acusações eram injustificadas, visto que seu passaporte não contém carimbos recentes de entrada ou saída do país.

Seja o passaporte como o celular do religioso foram retidos pelos oficiais “para controles”.

Segundo nossas fontes, este episódio é apenas um exemplo das intimidações das autoridades sudanesas à Igreja católica. Nos últimos tempos, alguns centros eclesiais foram fechados, muitos sacerdotes e missionários estrangeiros foram obrigados a deixar o país e a muitos outros não foi renovado o visto de estadia ou negado o ingresso no país. Enfim, as reuniões eclesiásticas e os movimentos de fiéis são controlados por uma rede de informantes.

O governo de Cartum já expulsou todos os missionários estrangeiros de outras igrejas cristãs. Agora, teme-se que também o futuro da Igreja católica no Sudão esteja em risco.

(Agência Fides)

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