A comunhão entre os cristãos cresce mediante a participação aos bens espirituais, explicou FranciscoO Papa Francisco pediu hoje que os fiéis se abram à comunhão com Jesus nos sacramentos, nos carismas e na caridade, para viver de maneira digna a sua vocação cristã.
Ele falava durante a audiência geral com os peregrinos na Praça de São Pedro, da qual participaram cerca de 80 mil pessoas.
Francisco abordou o tema da “comunhão dos Sacramentos, em que há uma comunhão profunda e efetiva entre nós, porque neles encontramos Cristo e através Dele, os nossos irmãos”.
Na confissão, explicou que “não devemos ter medo do padre, porque é Jesus que encontramos no Sacramento”.
“Cada encontro com Cristo é um convite a ir ao encontro dos outros, levando esta salvação que se pode ver, tocar e receber; e que é crível porque é amor. Deste modo, os Sacramentos nos levam a ser missionários, a levar o Evangelho a cada ambiente, inclusive àqueles mais hostis.”
Sobre os carismas, explicou que “são predisposições, inspirações e impulsos interiores que surgem na consciência e na experiência das pessoas para ser postos ao serviço da comunidade”.
“Deve-se duvidar dos carismas que servem para afirmar a si mesmos, pois não são dados em benefício de quem os recebe, mas para o bem de todo o Povo de Deus. Todos somos chamados a respeitar os carismas em nós e nos outros, como nos recomendou São Paulo: ‘Não apagueis o Espírito’.”
Por fim falou sobre a comunhão na caridade, que não é “uma ‘caridadezinha’ para descargo de consciência, mas uma comunhão que nos leva a entrar de tal maneira nas alegrias e nas dores alheias que assumimos sinceramente como nossas”.
“Sem o amor, de fato, inclusive os dons mais extraordinários são vãos, enquanto o menor dos nossos gestos de amor tem bons efeitos para todos!”
“Com frequência somos muito áridos, indiferentes, distantes e ao invés de transmitir fraternidade, transmitimos mau humor, frieza e egoísmo. Abramo-nos à comunhão com Jesus nos sacramentos, nos carismas e na caridade, para vivermos de maneira digna da nossa vocação cristã.”
No final da catequese, o Papa pediu orações por uma menina de um ano e meio, muito doente, que Francisco conheceu momentos antes da audiência.
(Com informações da Rádio Vaticano)