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Venezuela: violência tem que acabar, pede bispo

VENEZUELA, Caracas : Anti-government students holding a protest sit on the street, in Caracas on February 16, 2014. Opposition and pro-government demonstrators were gathered at noon on Saturday in different places of Caracas and other Venezuelan localities in the fourth consecutive day of protests that have already left three dead. AFP PHOTO / JUAN BARRETO

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Agência Fides - publicado em 18/02/14
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O problema da insegurança causou, em 2013, 11.000 mortes (dados oficiais); segundo ONGs, os mortos seriam mais de 20.000O Bispo da diocese de Maracay (Venezuela), Dom Rafael Ramón Conde Alfonzo, expressou-se sobre a terrível situação de violência que existe no país e enviou uma mensagem “seja aos estudantes que têm uma concepção ideológica, como àqueles que não a compartilham”. “Todos temos a responsabilidade de forjar uma Venezuela mais digna”, disse o Bispo na nota enviada à Fides, “mas não com violências”, que geram apenas caos e novas violências.

Dom Conde Alfonzo frisou que “o direito de protestar é um direito civil, concedido pela Constituição que o Estado deve reconhecer”. E acrescentou que a população venezuelana tem razões para protestar: “Ninguém pode negar ou esconder que violência e insegurança dominam”, acrescentando que “o Estado deve assumir o papel de governar para todos os cidadãos e não apenas para uma facção”.

As recentes manifestações de protesto contra o governo do Presidente Nicolás Maduro provocaram três mortes e o número de feridos é maior que cinquenta, enquanto os líderes da oposição criticam duramente a ação da Polícia e as autoridades do governo. O próprio Maduro fez esta noite um convite aos principais grupos políticos (inclusive da oposição), pedindo para realizarem juntos o “Plan de Pacificacion” (Plano de pacificação) para resolver o grave problema da insegurança nas ruas.

Segundo dados enviados à Fides pela imprensa local, na Venezuela o problema da insegurança causou somente em 2013, 11.000 mortes (dados oficiais), mas segundo estimativas de ONGs, os mortos seriam mais de 20.000. 

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