O problema da insegurança causou, em 2013, 11.000 mortes (dados oficiais); segundo ONGs, os mortos seriam mais de 20.000O Bispo da diocese de Maracay (Venezuela), Dom Rafael Ramón Conde Alfonzo, expressou-se sobre a terrível situação de violência que existe no país e enviou uma mensagem “seja aos estudantes que têm uma concepção ideológica, como àqueles que não a compartilham”. “Todos temos a responsabilidade de forjar uma Venezuela mais digna”, disse o Bispo na nota enviada à Fides, “mas não com violências”, que geram apenas caos e novas violências.
Dom Conde Alfonzo frisou que “o direito de protestar é um direito civil, concedido pela Constituição que o Estado deve reconhecer”. E acrescentou que a população venezuelana tem razões para protestar: “Ninguém pode negar ou esconder que violência e insegurança dominam”, acrescentando que “o Estado deve assumir o papel de governar para todos os cidadãos e não apenas para uma facção”.
As recentes manifestações de protesto contra o governo do Presidente Nicolás Maduro provocaram três mortes e o número de feridos é maior que cinquenta, enquanto os líderes da oposição criticam duramente a ação da Polícia e as autoridades do governo. O próprio Maduro fez esta noite um convite aos principais grupos políticos (inclusive da oposição), pedindo para realizarem juntos o “Plan de Pacificacion” (Plano de pacificação) para resolver o grave problema da insegurança nas ruas.
Segundo dados enviados à Fides pela imprensa local, na Venezuela o problema da insegurança causou somente em 2013, 11.000 mortes (dados oficiais), mas segundo estimativas de ONGs, os mortos seriam mais de 20.000.