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Comemorar o primeiro Sínodo de Niceia em 2025

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Aleteia Vaticano - publicado em 02/06/14
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Com o Papa Francisco convido todos os cristãos: a voz do Bartolomeu I revela os futuros passos da unidade entre católicos e ortodoxos
Após o encontro com o Papa Francisco na Terra Santa, o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, revelou um importante compromisso para a unidade entre católicos e ortodoxos: encontrarem-se em 2025, em Nicea, onde foi celebrado o primeiro verdadeiro concílio ecumênico da Igreja não dividida.

Sínodo Ecumênico

Em entrevista a AsiaNews, Bartolomeu disse que junto ao Papa Francisco “concordamos de deixar como hereditariedade a nós mesmos e aos nossos sucessores encontrarem-se em Nicea em 2025, para celebrar todos juntos, depois de 17 séculos, o primeiro Sínodo verdadeiramente ecumênico, onde foi emitido o Credo”. 

O Concílio de Niceia (hoje Iznik, 130 km a sudeste de Istambul), mobilizou, em 325, mais de 300 bispos do oriente e do ocidente e é considerado o primeiro verdadeiro concílio ecumênico. Nele se constituiu o Credo, similar àquele que se reza ainda hoje durante a liturgia, afirmando que Jesus compartilha “a mesma substância do Pai”, contra a ideologia ariana. 

Rompido um longo silêncio

Bartolomeu encontrou Francisco após 50 anos do abraço entre Paulo VI e Atenágoras. O encontro de 1964 rompeu um longo silêncio de séculos entre o oriente e o ocidente cristão, com todas as consequências sociopolíticas, das quais a Europa ainda sofre.

“O diálogo pela unidade entre os católicos e os ortodoxos – disse Bartolomeu – começa a partir de Jerusalém. Nesta cidade, no próximo outono, será o encontro da Comissão mista católico-ortodoxa, hospedada pelo patriarca greco-ortodoxo Teófilo III. É um caminho longo no qual todos devem engajar-se sem hipocrisia”. “Jerusalém – continua Bartolomeu – é o lugar, a terra do diálogo entre Deus e o homem, o lugar onde se é encarnado o Logos de Deus. Os nossos predecessores Atenágoras e Paulo VI escolheram este lugar para romper um silêncio que durou séculos entre as duas Igrejas irmãs”. 

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