O Sopro de Jesus não cessa. Pelo Espírito somos “armados” de Paz, habilitados ao perdão e à missão
Com a magna solenidade do Pentecostes encerramos o Tempo Pascal. Tivemos oportunidades para assimilar, conhecer e nos dispor a testemunhar Jesus Cristo. Desde a Páscoa, o Círio Pascal lembra que Jesus está vivo, ressuscitado. Na última missa de Pentecostes ele será retirado do presbitério. Agora o Senhor Ressuscitado será mostrado presente e atuante através dos “círios ambulantes” que são os fiéis. É a nossa hora de sinalizar e testemunhar o Senhor vivo.
Na diversidade de dons, ministérios e atividades, como é que o Espírito se manifesta em mim para o bem comum (cf. 1Cor 12,4-7)? Que língua o Espírito me ensina a falar (cf. At 2,4)? Isso porque eu estava/estou lá/cá… Mais do que ver pessoas “de todas as nações do mundo” (cf. At 2,5) que viram/ouviram as maravilhas do Espírito em Jerusalém, Lucas quer dizer que até o final de Atos aqueles povos todos teriam ouvido o Evangelho na própria língua. Nós o escutamos em nossa língua. Para o “eterno presente e hoje” de Deus, nós também estávamos lá. Ou, o que lá aconteceu, nos é trazido, hoje nos é dado e disponibilizado. É o que chamamos “memória eficaz”, realiza o que sinaliza.
O Sopro de Jesus não cessa. Pelo Espírito somos “armados” de Paz, habilitados ao perdão e à missão (cf. Jo 20,21-23)! “Enchei, Luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós! Sem a Luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele… Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons” (da Sequência de Pentecostes).