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O que os muçulmanos pensam dos extremistas

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Original Filename

Bus_000_Del6235702.j
pg

Country

BANGLADESH

Creation Date

01 août 13

Credits

© STRDEL / AFP

Iconographer

Hugues

Agency file number

Del6235702

Agency contact

AFP

Photo research date

06 août 13

 

Abstract/Legend

 

A bus, allegedly set on fire by demonstrating Bangladesh Jamaat-e-Islami activists following a verdict banning the party from contesting next year's elections, burns in Bogra, some 120kms north of Dhaka, on August 1, 2013. Bangladesh's main Islamist party was banned from contesting next year's election when the high court ruled that Jamaat-e-Islami's charter breached the country's secular constitution. AFP PHOTO/STR


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Carlos Zapata - Aleteia Vaticano - publicado em 07/07/14
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O temor ao fundamentalismo aumentou em 14 países
Acaba de ser publicada uma pesquisa sobre a percepção do fundamentalismo islâmico que se tem nos diferentes países. A pesquisa foi realizada pela Pew Research Center, centro de estudos norte-americano, entre 10 de abril e 25 de maio, com 14.200 pessoas de 14 países. 

O temor pela instalação do fundamentalismo islâmico parece ser muito difuso mesmo dentro dos países muçulmanos. Os dados revelam que o medo dos fundamentalistas não caracteriza somente os países ocidentais ou cristãos.

Libaneses, tunisianos, egípcios, jordanianos e turcos, populações de maioria muçulmana, mostram uma preocupação maior, em relação ao ano anterior, quando foi realiada uma pesquisa similar. No Líbano, país que tem divisa com a Síria, 92% dos entrevistados disseram que estão preocupados com o extremismo islâmico. O dado é 11% superior ao do ano passado e é igual entre os sunitas, xiitas e cristãos. Também na Tunísia e no Egito a preocupação está expressa, respectivamente, em cerca de 80% e 75% dos entrevistados. Na Ásia, Bangladesh, Paquistão e Malásia atestam entre 69% e 63%.

Em outros países de maioria muçulmana, compartilha-se o mesmo medo, seja com percentuais mais moderados, mas sempre muito significativos. Na Turquia, são 50% aqueles que se dizem preocupados e na Indonésia, 39%.

O problema está presente também na África. Nos países africanos, o Boko Haram, organização fundamentalista extremamente agressiva que há alguns meses raptou mulheres jovens na Nigéria, gera características gerais de grande preocupação pelo futuro.

A opinião pública em relação aos extremistas é altamente negativa entre cristãos e muçulmanos. Essa visão é compartilhada em relação ao Hamas e Hezbollah, no Líbano, ao Boko Haram, na Nigéria, e até mesmo em relação do Talibã e à Al Qaeda, no Paquistão.

Na Jordânia, 62% se dizem preocupados com o extremismo – um aumento de 13 pontos percentuais em relação a 2012 – preocupação comum entre os turcos, com um crescimento de 18% em relação à pesquisa precedente.

 

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