Os líderes cristãos da Síria advertem os Estados Unidos
Chega de ajudar os rebeldes, que combatem o presidente Bashar al-Assad: foi o que pediu aos Estados Unidos os cinco líderes cristãos sírios que se encontravam em Washington na semana passada, graças à ajuda do Instituto Westminster e do “Barnaba Aid”, duas organizações que apoiam a comunidade dos cristãos ameaçados.
A viagem aconteceu em um momento particularmente incandescente não apenas no plano internacional, mas também no plano interno. É hora de mudar radicalmente de estratégia, também exercitando fortes pressões sobre Arábia Saudita, Qatar e Turquia, até que parem de enviar novos terroristas para a Síria, muitos dos quais recrutados também no Ocidente.
Segundo Dom Armash Nalbandian, primaz da Igreja Armênia de Damasco e membro da delegação, os Estados Unidos precisam “mudar a política e escolher a via da diplomacia e do diálogo, não apoiar os rebeldes, nem mesmo chamá-los de ‘combatentes pela liberdade’”.
Segundo aqueles que estavam nos Estados Unidos, seria oportuno manter uma posição prudente, que não encoraje as milícias jihadistas e ao mesmo tempo não dê um apoio incondicional à política do presidente Assad.