“Queremos cumprir a missão que recebemos do Senhor”, disse o cardeal Erdo sobre o sínodo
Em clima de comunhão, fraternidade e pastoralidade, os padres sinodais seguem reunidos no sínodo da família.
“Após a ‘Relatio post disceptationem’ entra-se nesta fase dinâmica e interativa em que os grupos trabalham mais rapidamente, cada um na própria língua, dando uma reação sistemática à ‘Relatio’, de modo a dar contribuições com as quais se elabore a ‘Relatio Sinodi’, ou seja, o passo seguinte que é aguardado desta assembleia”, disse o porta-voz da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi.
A questão “família” é um assunto que todos prezam, colocando-a como protagonista nos tempos atuais, trazendo consigo o clima de comunhão, diálogo e respeito.
“O sínodo tem plena consciência da importância da evangelização, justamente na sua peculiaridade de ser uma nova evangelização. Isto significa uma consciência por parte dos fiéis, dos nossos cristãos, e neste caso implica animar ainda mais as nossas famílias cristãs na consciência de estarem ’em saída’, de serem capazes, isto é, de darem um testemunho muito profundo da sua vida cristã, feita de alegria e de sofrimentos, mas sustentados pela fé, pois assim têm a capacidade de querer compartilhar também com os outros esta bela experiência da vida matrimonial e da família cristã. A crise da fé é a origem da crise da família que hoje verificamos: lá onde a fé é forte, a família não está sob o domínio de tantas propostas, da parte da cultura contemporânea essencialmente efêmera”, ressaltou o arcebispo italiano Fisichella, além de sublinhar que os dias dos Círculos Menores são os mais fecundos para o sínodo.
“O sínodo é uma realidade que está tratando dos desafios que hoje a família enfrenta. É um conjunto de questões. Com a presença de representantes do mundo inteiro se apresentam percepções diferentes, porque são olhares diferentes, isto é uma riqueza que revela a variedade do pensamento dentro da Igreja. Todos estão de acordo que a família é um bem a ser promovido, valorizado e defendido, isto é missão da Igreja”, comentou o cardeal Odilo Scherer em entrevista à Rádio Vaticano.
“A impressão geral é que todos querem o bem da Igreja. Queremos cumprir a missão que recebemos do Senhor: transmitir a mensagem de Jesus Cristo, não inventar uma outra mensagem. É Ele que deve estar no centro, e o conhecimento do seu autêntico ensinamento deve ser o ponto de vista decisivo”, disse o cardeal Erdo.