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Álcool e drogas entre os jovens: como acompanhar?

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Radio Maria - publicado em 21/10/14
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Os primeiros que podem e devem fazer algo são os pais
No programa “Entre nós”, o Dr. Daniel Gómez, chefe de toxicologia do Hospital de Urgências de Córdoba, falou do problema das drogas e do álcool entre os jovens. Como primeira medida, compartilhou que não se tem uma idade estabelecida na qual os jovens começam a ingerir álcool, já que no hospital tiveram experiências inclusive com crianças de 6 anos alcoolizadas. Mas a faixa etária de maior incidência está entre os 16 e os 18 anos.
 
O Dr. Gómez convidou a recordar que o álcool é a única droga que mata sem estar intoxicados. Com isso, nos dá exemplos do que o álcool produz em nosso organismo. Ao fazer que o corpo não funcione com total normalidade (por exemplo, na hora de dirigir), podemos chegar a sofrer acidentes; em maior medida, gera mortes entre os adolescentes.
 
O médico explicou que as drogas alteram nossa consciência e cérebro e por isso não são boas. Comparou a maconha com outras drogas e afirmou que a primeira não mata rapidamente, mas gera nos adolescentes danos cerebrais e muitos transtornos psicológicos.
 
Como acompanhar nossos filhos e jovens?
 
Em diálogo com a Rádio Maria, o especialista questionou: “Como nós, pais, percebemos esta realidade, como a detectamos?”. A partir daí, indicou que os filhos dão muitos sinais, e que o problema dos pais de hoje é que estão focados em tantos problemas externos que não dão atenção aos problemas de casa. É por isso que os jovens não compartilham seu tempo com os pais, não falam, não se comunicam, não têm espaços de carinho.
 
O Dr. Gómez sugeriu observar as mudanças de comportamento dos filhos, sua forma de vestir e até as mudanças nos grupos de amigos. “O importante é dedicar tempo para ver o que acontece com os jovens, falar com cada um dos seus filhos para saber o que sentem e, assim, poder evitar que cheguem a estas doenças”, disse.
 
O especialista concluiu dizendo aos jovens: “As drogas tiram a sua liberdade; elas o levam a estar preso sendo livre”.
 
(Artigo publicado originalmente pela Radio María)

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