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Tecnologia: 7 dicas para ensinar seus filhos a usá-la bem

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LaFamilia.info - publicado em 28/10/14
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“Na minha época essas coisas não existiam”: isso não é desculpa para descuidar da educação dos filhos
Os adultos de hoje não tiveram de receber sermões dos seus pais sobre os perigos que poderiam encontrar na internet, nem sobre vírus, comportamento nas redes sociais ou cuidados a serem tomados nas conversas virtuais com estranhos.
 
Mas os pais de hoje se veem cada dia mais obrigados a preparar-se melhor, a atualizar-se e estar informados sobre as inúmeras realidades que seus filhos podem viver, para oferecer-lhes as lições mais adequadas.
 
As novas gerações nasceram junto à tecnologia, acessam rapidamente a internet, as redes sociais, os chats, os jogos online. Também caminham no ritmo vertiginoso do mundo tecnológico e certamente aprendem com maior facilidade.
 
Estamos falando, então, de crianças que estão expostas a um universo sem fronteiras desde muito cedo e que têm o mundo aos seus pés com um só clique; isso representa uma quantidade imensa de benefícios, mas ao mesmo tempo alguns riscos que tornam necessária a orientação dos pais.
 
Por isso, resumimos nestes 7 pontos os princípios aos quais os pais podem recorrer para educar seus filhos no bom uso das diferentes possibilidades que a internet oferece:
 
1. Participar ativamente
 
Deixar os filhos sozinhos neste caminho é um grande erro. É importante que os pais conheçam todo o universo virtual, que conheçam bem como funciona um chat, uma rede social, um e-mail suspeitoso, um jogo online que parece confiável mas leva a insinuações nocivas, um site pornográfico que aparece no meio de uma saudável tarefa escolar. Recordemos que nos computadores há tanto perigo quanto nas ruas e que é preciso atualizar sempre os filtros e bloqueios para garantir que os filhos não tenham acesso a determinadas páginas.
 
2. Chegar a tempo
 
Os pais sabem que há temas “obrigatórios” na formação dos filhos (projeto de vida, amigos, álcool, drogas, educação sexual). Mas o uso das novas tecnologias também ocupa um lugar nesse grupo de conversas que precisam ser abordadas a tempo.
 
A intenção não é demonizar as ferramentas tecnológicas; é preciso apresentar aos filhos o repertório de situações com as quais podem se deparar na internet e fazê-los refletir sobre o que poderiam fazer ou como agir, para juntos estabelecer pautas.
 
3. Melhor educar que proibir
 
O que é proibido se torna uma tentação. Além disso, seria ilógico e contraproducente proibir o uso do computador a uma criança em pleno século 21, quando são tão maravilhosas as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias.
 
Por isso, é importante educar no uso dessas ferramentas, oferecer aos filhos o acompanhamento e os instrumentos necessários para fazer da tecnologia uma aliada da formação e do lazer.
 
4. No mundo real e no virtual existem coisas boas e ruins
 
Ao ser uma invenção humana, a internet tem tudo de bom e de ruim que a humanidade produz. Neste ponto, os pais podem se apoiar em uma das ferramentas mais poderosas que temos: a consciência, essa voz interior que nos diz quando algo está bem ou não.
 
Assim como no mundo real, as aparências na internet podem ser enganosas, ainda que mais difíceis de desmascarar. É preciso explicar aos filhos que muitas vezes acreditamos que o mundo virtual oferece liberdades pessoais que não podemos ter no mundo real, como mentir sobre a própria identidade, mas, no final das contas, isso é como na vida real: quem engana quem? São estas as relações pessoais que gratificam e nos tornam pessoas melhores?
 
5. Ensinar o conceito de privacidade e o cuidado de si mesmo
 
Além de tomar medidas em casa para controlar o uso do computador, dos tablets e celulares, é necessário educar em valores e virtudes que farão dos
filhos pessoas maduras e autônomas, já que os pais não poderão controlar tudo o que os filhos fazem. Conceitos claros de privacidade, pudor e cuidado de si são essenciais para que os filhos aprendam a desenvolver seu critério pessoal.
 
A meta é conseguir que os filhos possam identificar quando há uma situação de risco e a hora de abandonar certas conversas ou ações.
 
6. Promover a autoestima
 
Promover a autoestima nos filhos os ajudará a tomar decisões assertivas, desenvolver-se com segurança, expressar adequadamente os sentimentos, ter coragem suficiente para enfrentar dificuldades; tudo isso faz com que diminua a probabilidade de cair em circunstâncias adversas.
 
A segurança pessoal é conseguida, entre outras coisas, graças ao ambiente familiar positivo e sólido.
 
7. Gerar confiança e canais de comunicação
 
Para finalizar, um dos princípios cardeais na educação é o diálogo. Nada mais frutífero que uma relação de confiança entre pais e filhos, que conte com linhas abertas de comunicação, de maneira que, quando acontecer alguma coisa, os filhos tenham pleno acesso aos pais.
 
Quando os filhos ficam quietos demais, pode ser sinal de falta de confiança em sua relação com os pais ou medo de levar bronca, ao invés de amor e compreensão.
 
(Artigo publicado originalmente por LaFamilia.info)

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