A Europa podemos perguntar: onde está o seu vigor? Onde está aquela tensão que animou e tornou grande a sua história? Onde está o seu espírito de desenvoltura curiosa? Onde está a sua sede de verdade, que até agora comunicou ao mundo com paixão?
Da resposta a estas perguntas dependerá o futuro do continente. Por outro lado – voltando a imagem de Rebora – um tronco sem raiz pode continuar a ter uma aparência vital, mas no seu interior se esvazia e morre. A Europa precisa refletir se o seu imenso patrimônio humano, artístico, técnico, social, político, econômico e religioso é uma simples lembrança do passado, ou se é ainda capaz de inspirar a cultura e de revelar os seus tesouros a humanidade inteira. Na resposta a tal interrogação, o Conselho da Europa com as suas instituições tem um papel primordial.