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Carta de Natal a um amigo

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Claudio de Castro - publicado em 10/12/14
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Eu gostaria de compartilhar com você o que vou fazer neste Natal
Querido amigo:
 
Durante o advento, os sons do Natal costumam penetrar minha alma, como uma brisa fresca e alegre, lembrando-me do Menino que vai nascer.
 
Estes sons me recordam a infância, quando tudo era puro e bom. E eu conversava com Jesus, com a mesma confiança com que falo com você agora.
 
Jesus sempre foi meu melhor amigo.
 
Agora que sou adulto, continuo me encontrando com Jesus e costumamos ter longas conversas. Em geral, Ele me escuta atento, com um sorriso nos lábios, com um olhar de ternura e compreensão.
 
O que Ele me diz? Quase sempre a mesma coisa: “Não tema. Eu estou com você”.
 
Eu gostaria de compartilhar com você o que eu vivo e que tanto me faz pensar no que farei neste Natal:
 
Vida interior.
Amar o desamparado.
Dirigir um olhar agradecido a Deus.
 
Quero viver o Natal como aqueles pastores, homens corajosos, acostumados com o trabalho, que, de repente, se admiram ao ver o recém-nascido e o adoram. E correm para transmitir a boa notícia: nasceu um menino que é filho de Deus.
 
Sendo pai de quatro filhos, exposto aos problemas cotidianos, posso lhe dizer que vale a pena viver submerso no mar de Deus.
 
É maravilhoso experimentar sua graça e proteção.
 
Não li isso em nenhum livro. Vivo e experimento isso a cada dia.
 
Ouvir falar de Deus não é a mesma coisa que viver em Deus.
 
Mesmo sem emprego, passando grandes necessidades, pude comprovar que as palavras do Evangelho se cumprem: “Se vocês permanecem em mim e minhas palavras permanecem em vocês, peçam o que quiserem e obterão” (João 15, 7).
 
Devo confessar que sou daqueles que lhe pedem muito, mas também dos que agradecem muito.
 
Estou agradecido porque Deus me permitiu passar por esta primavera espiritual, ensinando-me o que é o abandono, a confiança e o seu amor.
 
Tenho uma vida de necessidades e um Pai que provê em abundância. O que mais posso pedir?
 
Aprendi que tudo se baseia na confiança. Se confio muito, recebo muito. Se confio pouco, recebo pouco.
 
E assim me sinto feliz. Por saber que sou amado desde a eternidade. Por saber que Deus existe. Que é meu Pai. Nosso Pai. E, por isso, você é meu irmão.

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