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Mendigo evangelizador é enterrado como príncipe no Vaticano

CITE DU VATICAN, Vatican City : This handout picture released on December 17, 2013 by the Vatican press office shows Pope Francis (R) speaking with Monsignor Konrad Krajewski (2nL) and three homeless invited at the vatican for breakfast. Pope Francis celebrates his 77th birthday today on December 17, 2013. AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO/HO RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENT

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Vatican News - publicado em 26/02/15
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Por mais de 25 anos ele frequentou diariamente a Missa das 7 da manhã
A Santa Sé confirmou a notícia do sepultamento no Campo Santo Teutônico – dentro do Vaticano – de um sem-teto falecido em 12 de dezembro. Willy, como era conhecido, era proveniente da região dos Flandres, tinha presumíveis 80 anos e vagava pelas cercanias do Vaticano.

Willy morreu no Hospital Santo Espírito, para onde foi levado de ambulância em uma noite do mês de dezembro. O frio havia lhe causado um mal-estar. Vindo a falecer em 12 de dezembro, seu corpo permaneceu no necrotério do Hospital, pois ninguém o indentificava. No entanto, o seu desaparecimento repentino dos locais onde ele frequentava fez com que as buscas de seu paradeiro começassem, sendo então reconhecido no hospital.

O Padre Bruno Silvestrini, Pároco da Igreja Santa Ana, a paróquia do Papa no Vaticano, quis homenagear Willy no último Natal, colocando, entre os pastores, um sem-teto. Ele frequentava diariamente a Missa matutina celebrada na Paróquia, ocupando sempre o mesmo lugar. 

“Por mais de 25 anos frequentou diariamente a Missa das 7 da manhã”, recordou o sacerdote, ao explicar em uma entrevista à Rádio Vaticano em 21 de dezembro, o motivo de ter colocado um sem-teto entre os pastores: “Era uma pessoa muito, muito aberta, que fez muitas amizades; falava com os jovens, falava do Senhor, falava a eles do Papa, convidava à celebração eucarística. Era uma pessoa rica, grande de fé. Alguns monsenhores levavam comida para ele em alguns dias. Depois, não foi mais visto e logo soube de sua morte. Nunca vi tanta gente bater à minha porta para saber quando seriam os funerais… Não pedia nunca, mas era aquele que te falava e te suscitava, por meio de perguntas sobre a fé, um caminho espiritual”.

As Exéquias foram celebradas na Capela do Campo Santo Teutônico e em seguida Willy foi sepultado no antigo cemitérico germânico na Cidade do Vaticano. 

(Rádio Vaticano)

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