Os fanáticos matam qualquer um que os enfrente – inclusive os próprios muçulmanosKazim Abdulkarim, Bilal al-Sheikh Agha e Abdullah al-Hayalli foram executados em praça pública, nesta segunda-feira, dia 14, por terroristas do grupo fanático Estado Islâmico. Os três eram imãs sunitas, ou seja, líderes religiosos islâmicos, e sua decapitação foi ordenada porque eles desobedeceram às ordens terroristas de recrutar jovens para a jihad.
Considerados “genuínos homens de Deus” pela população da cidade iraquiana de Mossul, eles se opunham abertamente à ideologia selvagem dos jihadistas.
Na mesma tarde, também foi executado em Mossul o professor Ashwaq al-Nouaymi, por ter-se recusado a ensinar aos seus alunos os conteúdos sanguinários do novo currículo escolar imposto pelo Estado Islâmico.
Não é a primeira vez que os terroristas fanáticos assassinam líderes da própria religião que dizem seguir. Em junho do ano passado, poucos dias após a conquista de Mossul, o Estado Islâmico executou vários imãs sunitas locais, entre eles o Grande Imã, por se negarem a jurar fidelidade ao “Califado”.
Assim como os assassinatos desta semana, a matança dos imãs de Mossul no ano passado passou em branco na mídia ocidental. Quem divulgou as execuções deste dia 14 foi a agência curda ARA News, com base em informações de fontes locais.