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Quando falamos sobre “raça” nas redes sociais

A woman holds a banner during a protest in support of the Black lives matter movement in New York on July 09, 2016. The gunman behind a sniper-style attack in Dallas was an Army veteran and loner driven to exact revenge on white officers after the recent deaths of two black men at the hands of police, authorities have said. Micah Johnson, 25, had no criminal history, Dallas police said in a statement. / AFP PHOTO / KENA BETANCUR

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Daniel R. Esparza - publicado em 01/09/16
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Como compartilhamos e discutimos nas redes temas relacionados ao racismo 

Os americanos, diz um recente estudo realizado pelo Pew Research Center, usam as redes sociais como sua principal fonte de notícias e informações, especialmente sobre questões políticas.

Mas também, cada vez mais, essas mesmas redes são usadas por ativistas para dar maior visibilidade aos seus movimentos, ou simplesmente para formar grupos unidos em torno de uma causa ou ideia específica.

É interessante recordar que, em 1998, os americanos brancos tinham quase o dobro de acesso à Internet que os americanos negros.

Foi Bill Clinton, em uma conferência no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nesse mesmo ano, que impulsionou a ideia de utilizar a Internet como espaço de diálogo em favor da democracia e contra as divisões sociais.

Recentemente, duas das hashtags mais utilizadas na história do Twitter correspondem a questões de assuntos raciais e justiça criminal: #Ferguson (cidade no Missouri) e #BlackLivesMatter (a vida dos negros importa).

Segundo a Pew Research Center, eventos relacionados com estas questões têm servido de catalisadores de conversações nas redes sociais: os usuários negros compartilham 50% a mais que os brancos questões raciais.

Entre os usuários negros das redes sociais, 28% consideram que suas interações e conteúdos têm a ver com temáticas raciais.

Quase dois terços da população branca que é usuária das redes sociais (67%) afirmou que seus temas principais têm a ver com questões raciais.

 

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