separateurCreated with Sketch.

Sua avó obrigou sua mãe a abortar, mas ela sobreviveu e hoje conta sua história

whatsappfacebooktwitter-xemailnative
ACI Digital - publicado em 10/02/17
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

A jovem tinha apenas 19 anos e estava no 8º mês de gravidez quando foi obrigada a se submeter ao aborto. Mas algo surpreendente aconteceu.No 8º mês de gravidez, uma universitária de 19 anos, de Ohio (Estados Unidos), foi obrigada a abortar contra sua vontade. Mas a criança que crescia em seu ventre tinha um propósito na vida, para além da morte.

O aborto não foi sucedido e nasceu uma menina chamada Melissa. Entretanto, a recém-nascida teve que enfrentar outro desafio.

Quando uma criança abortada nasce viva, os abortistas têm a obrigação de lhe negar a assistência médica para que morra sozinha. Mas nessa ocasião uma enfermeira desafiou esta ordem e levou Melissa para o hospital a fim de que recebesse os cuidados adequados.

Melissa pesava apenas um quilo e sofria de graves problemas respiratórios, os médicos disseram que teria uma vida cheia de complicações e não havia esperança para o seu futuro.

Entretanto, Melissa foi adotada por uma família que lutou pela sua vida. Quando completou 14 anos, a sua família adotiva lhe explicou que era adotada. Esta notícia causou uma mudança radical em sua vida.

Um novo mundo de perguntas vinha à sua mente: “Fiquei surpresa quando meus pais me disseram que eu era adotada. Quem era então a minha mãe biológica? Quais eram as minhas raízes? De onde eu vim?”, reconhece.

Com tantas perguntas sem nenhuma resposta, durante os anos seguintes a jovem começou a investigar nos papéis da adoção e nos registros médicos à procura de pistas que a levassem à sua mãe biológica.

A tragédia por trás da verdade

Depois de muito tempo lutando com os entraves burocráticos, descobriu uma verdade que escondia muitos segredos:

“Descobri que havia sobrevivido a um aborto, mas a história se complicava e, na medida em que ia investigando, me deparei com a dura realidade”, diz Melissa.

Na verdade, a mãe biológica de Melissa tinha sido obrigada a abortar. O mais surpreendente desta história é saber quem a obrigou e cometeu este crime: a avó de Melissa, uma “enfermeira” que trabalhava em um lugar em que praticavam abortos e não hesitou em organizar tudo para matar a sua própria neta antes do seu nascimento, no oitavo mês de gestação.

A crueldade da sua avó não tinha limites. Ao descobrir que o bebê havia sobrevivido ao aborto, a deixou em um quarto para que morresse sozinha. Foi a bondade de outra enfermeira que a salvou. Sem que a avó percebesse, ela chamou uma ambulância para transferir a recém-nascida a um hospital.

Uma mãe enganada e atormentada

Mas havia um segundo segredo nesta história, a mãe biológica de Melissa não sabia que a sua filha tinha sobrevivido ao aborto. Disseram-lhe que havia falecido e durante todos esses anos havia vivido atormentada por ter matado o seu bebê.

Quando Melissa soube da terrível história do seu nascimento, experimentou uma luta em seu interior. “Não queria contar para ninguém, estava envergonhada e ao mesmo tempo com raiva, vivi vários anos desolada por isso. Mas percebi que se eu não contasse, a minha mãe biológica nunca saberia que eu estava viva”, afirma a Fox News.

Demorou vários anos para experimentar o verdadeiro perdão. Graças à sua fé cristã conseguiu superar o trauma do seu nascimento, inclusive chegou a entrar em contato com a sua mãe biológica.

“Agora, sei que minha avó queria mudar o meu destino para que não estivesse no mundo. Por algum motivo, meu nascimento e minha adoção foram um segredo para todo o mundo. Mas não aguento mais permanecer com este segredo. Quero contar minha história para ajudar a salvar milhões de bebês que são abortados a cada ano. Quero ajudar as mães para que tomem a decisão de apostar pela vida de seus filhos”, continua Melissa.

O aborto é um assunto de direitos humanos, por isso, esta sobrevivente faz parte do movimento pró-vida nos Estados Unidos.

“Uma vez, li uma estatística que dizia que cada aborto afeta sete pessoas, não apenas a mãe, mas o pai, os avós, irmãos… Se foram feitos 58 milhões de abortos nos últimos 44 anos, equivale a no mínimo 406 milhões de pessoas que sofreram as consequências de um aborto.”

Assim, Melissa lançou uma mensagem de ânimo para a comunidade pró-vida que está sendo perseguida. “Às pessoas que zombam e ridicularizam a vida humana eu somente posso mostrar amor, podemos amar as pessoas, mas não compartilhar a sua forma de pensar, mesmo se não acreditam que a vida tem valor único”, afirma.

Melissa também criticou a Planned Parenthood, o primeiro provedor de abortos nos Estados Unidos. “Tenho certeza que se tivessem levado a minha mãe para abortar no centro Planned Parenthood eu não teria sobrevivido: lá não existe piedade. E mesmo que eu tivesse sobrevivido ao aborto, eles fariam tudo para que eu não estivesse viva”, sentencia.

Agora, Melissa Ohden é autora de vários livros nos quais fala sobre o perdão e o sentido da vida. Além disso, criou o site “Os sobreviventes do aborto”, uma comunidade para que as pessoas que sobreviveram a um aborto possam encontrar ajuda psicológica e social.

Na vida pessoal, Melissa formou sua própria família. É mãe de duas filhas e a mais velha, Olivia, nasceu no mesmo hospital onde ela foi cuidada após sobreviver ao aborto.

 

(via ACIdigital. Publicado originalmente em Actuall)

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Top 10
See More
Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!