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ONU alerta para risco de elevado número de mortes pela fome na África

16 August 2011. Tawilla: Internally displaced persons (IDP) settled in Dali camp, next to Tawilla (North Darfur), are currently farming the lands rented by local owners for the rainy season. Most of these IDPs came recently to Tawilla fleeing from the clashes in Shangle Tubaya at the beginning of 2011. Photo by Albert Gonzalez Farran - UNAMID

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Agências de Notícias - publicado em 11/04/17
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A fome pode provocar um elevado número de mortes na região do Chifre da África, Iêmen e Nigéria, advertiu nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

“O risco de mortes em massa provocadas pela fome na população do ‘Chifre da África’, do Iêmen e da Nigéria cresce”, declarou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, em Genebra.

A ONU teme uma situação pior que a da fome de 2011, que provocou mais de 260.000 mortes no Chifre da África.

A situação atual é o resultado de múltiplos fatores: seca, falta de fundos e os conflitos, que provocam deslocamentos em massa, explicou Edwards.

O porta-voz lamentou o fato de esta crise parecer quase “inevitável”, mas disse que poderia ter sido evitada.

Somália, Sudão do Sul, Iêmen e Nigéria são afetados por uma grave seca e, além disso, são vítimas da violência ou de conflitos armados. A ONU pediu à comunidade internacional 4,4 bilhões de dólares para enfrentar a fome que ameaça estes países.

A ONU recebeu até o momento 21% deste valor, ou seja, 984 milhões de dólares, indicou um porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke.

No Sudão do Sul, quase 100.000 pessoas têm que enfrentar a fome atualmente, mas quase um milhão de pessoas estão à beira da fome, segundo o ACNUR.

(AFP)

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