Há muitos grupos e seitas que procuram remeter-se propositalmente ao catolicismo, confundindo muita gente. Por que será?Circula pelas redes sociais um vídeo divulgado originalmente em 2009 pelo programa “Impacto“, do canal norte-americano Univision, voltado ao público de língua espanhola. No vídeo aparece um suposto sacerdote de Ohio, nos Estados Unidos, que, à noite, se transforma em “drag queen”.
O protagonista se chama Vincent Capretta, ou, como ele mesmo prefere, “padre Anthony”. Ele pertence a um grupo autodenominado “Antiga Igreja Católica Independente”, ou IOCC, na sigla em inglês: trata-se de uma organização autônoma que se apresenta como “inclusiva” por aceitar “toda orientação sexual”, mas que não tem nenhum vínculo com a Igreja Católica.
O próprio Capretta se declara gay e, na época do vídeo, afirmava estar “saindo do armário” por ocasião do “mês do orgulho LGBT” proclamado pelo então presidente Barack Obama.
Assim como diversas outras seitas e grupos cismáticos mundo afora, a IOCC escolheu caracterizar-se por uma série de elementos rituais, organizacionais e simbólicos que imitam de propósito a Igreja Católica. Trata-se de uma organização que foi surgindo no século XIX a partir de grupos que negavam a autoridade do Papa e rejeitavam grande parte da doutrina da Igreja. Vários desses grupos, que depois aderiram ao movimento LGBT, passaram a adotar o nome de “Antiga Igreja Católica Independente”, muito embora não façam parte do catolicismo.
É sempre interessante observar a quantidade de grupos e pessoas que, apesar de negarem a Igreja e se dizerem alheios (ou mesmo superiores) a ela, fazem questão de adotar elementos externos que remetam propositalmente ao catolicismo, inclusive no próprio nome, confundindo assim muita gente. Por que será?
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Com informações de ACI Digital