“…Testemunho público da sua identidade e do seu especial pertencimento a Deus”Dom Aristide Gonsallo é o bispo de Porto-Novo, a capital do Benim, país da costa ocidental africana. O prelado emitiu recentemente um decreto para determinar que todos os clérigos daquela diocese devem passar a usar a batina como traje eclesiástico habitual.
O documento recorda que a fé madura e sólida, como precioso dom de Deus aos homens, deve ser professada e também manifestada mediante as obras de caridade e de evangelização. A partir desta consideração, dom Aristide explica a importância do testemunho sacerdotal, que deve ser dado pelos padres mediante as obras e também por meio dos sinais visíveis do seu ministério, o que inclui o distintivo eclesiástico.
O trecho do decreto que fala da batina é o seguinte:
Em conformidade com as disposições dos cânones 284 e 669 do vigente Código de Direito Canônico, eu decreto:
1. O traje eclesiástico normal de qualquer clérigo (diocesano, religioso, membro de uma sociedade clerical de vida apostólica) na diocese de Porto-Novo é apenas a batina;
2. O uso de batina é obrigatório:
– para a celebração ou administração de todos os sacramentos, especialmente a Eucaristia;
– para a celebração de qualquer paraliturgia;
– em qualquer reunião de clérigos e em qualquer reunião com a participação do clero, quer no âmbito diocesano, quer no paroquial, como, por exemplo, as concelebrações da Missa e as reuniões de presbíteros;
– em lugares onde os fiéis solicitam do clérigo o exercício do ministério sacerdotal;
– nas visitas ao bispo, independentemente do momento e do motivo da visita;
– em qualquer lugar onde a identidade do sacerdote possa levantar dúvidas.
Com o desejo de que o uso da batina seja uma evidência no seio da comunidade cristã do testemunho público que todos os padres devem dar da sua própria identidade e do seu especial pertencimento a Deus, eu vos asseguro da minha comunhão orante em Jesus por Maria.
Veja também, a respeito da batina: