Em Portugal, um homem que cobra para rezar reacendeu esta questão De vez em quando, Carlos, um português, sai de casa e se coloca a caminho até Fátima. Mas ele não é qualquer peregrino. Ele faz a romaria “sob encomenda”, remontando ao antigo costume de realizar peregrinações no lugar de quem está impossibilitado de fazê-las.
Ele se define como “pagador de promessas” [sem nenhuma relação com o filme brasileiro de mesmo nome], pois cobra para fazer o “serviço”. Uma peregrinação completa, por exemplo, custa 2.500 euros.
Isso é lícito? A prática de fazer a peregrinação para os outros é aceita pela Igreja e muitos santuários preveem a expedição de certificados de peregrinação em nome de terceiros, desde que ele apresente a documentação da pessoa que fez a intenção e que estes documentos atestem a impossibilidade da pessoa realizar o caminho.
O que não está previsto é o pagamento da peregrinação, como se fosse uma “prestação de serviço”. O ponto para reflexão é: pode-se vender e comprar orações?
Assista ao vídeo e saiba o que pensa quem oferece este “serviço”: