Como padres, diáconos e ministros podem evitar o clima ruim quando desconfiarem que a criança ainda não fez a Primeira Comunhão? Fiquei um pouco espantado ao ler isso na página do Facebook de um amigo:
“Pelo quarto domingo seguido, minha filha teve a comunhão negada. Na verdade, desde a sua Primeira Comunhão em maio, só duas vezes lhe ofereceram a Eucaristia na Missa dominical.
Minha filha adorava ir à Missa. O domingo era seu dia favorito da semana porque ela podia ver Jesus.
Agora, ela odeia os domingos e pede para ignorar a Missa, porque está convencida que estão lhe negando a comunhão porque ela é má.
Sacerdotes e diáconos, é tão simples apenas perguntar a uma criança se ele ou ela recebeu sua primeira comunhão. Se eles parecerem muito jovens para você, apenas pergunte. Por favor. As feridas que vocês causam a uma criança ao não permitir que elas comunguem porque acham que ela é muito pequena são reais.”
Sim, sim, mil vezes sim. Se você tem dúvidas, pergunte.
Sacerdotes, diáconos e Ministros da Comunhão, tomem nota: se vocês virem na fila uma criança que parece muito pequena ou muito jovem para receber a comunhão, não é preciso muito esforço para procurar os pais e perguntar com um sorriso: “Ela é tão pequena! Ela já recebeu sua Primeira Comunhão?” Se a criança estiver sozinha, pergunte: “Você sabe como receber a comunhão?” Ou até mesmo: “Você já recebeu sua Primeira Comunhão?”
Eu sempre obtive uma resposta direta. E nunca presenciei um filho ou um pai tentando mentir para mim na fila da Comunhão . (E se eles mentissem enquanto aguardavam para receber a Comunhão, Alguém mais os teria colocado na linha).
A maioria das crianças tem aprendido o caminho certo para se aproximar da Comunhão. Mas se uma criança pequena parece desconfortável, estranha ou muito nova, mais uma vez: basta perguntar.
Momentos embaraçosos e dolorosos como o acima mencionado não devem acontecer.