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Instituto Presbiteriano Mackenzie manda nota de repúdio ao presidente do Santander

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Francisco Vêneto - publicado em 21/09/17
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E as universidades católicas?Em nome do Instituto Presbiteriano Mackenzie, seu diretor-presidente José Inácio Ramos enviou ao presidente do Banco Santander no Brasil, Sergio Rial, uma elegante, objetiva e explícita nota de repúdio pela exposição “Queermuseu, do Instituto Santander Cultural de Porto Alegre.

A mostra, além de insultar abertamente a fé cristã da esmagadora maioria dos brasileiros, ainda exibia obras pornográficas em que se representavam atos de zoofilia e até do crime hediondo da pedofilia, como se fossem “modalidades” pacificamente aceitáveis da assim chamada “diversidade sexual”. Para cúmulo, a exposição era classificada como adequada a qualquer público, sem classificação etária.

A nota do Instituto Presbiteriano Mackenzie recorda ao presidente do Santander a parceria até agora existente entre a Universidade Mackenzie e o banco espanhol, mas expõe com clareza a escolha que a instituição financeira precisará fazer se quiser preservar tal parceria:

“Em algum momento o Santander deve escolher: qual a comunidade de clientes que o Banco almeja alcançar e com a qual deseja se relacionar? Com aquela que abraça valores judaico-cristãos que se constituem a espinha dorsal de nossa sociedade, ou com os cantos obscuros que militam contra tudo o que exala moral, propriedade, respeito, recato, progresso, sustentabilidade e tantos outros valores, que sempre presumimos eram parte integrante do Banco? Fica nossa palavra de total repúdio a iniciativas como essa, que podem marcar negativamente os nossos relacionamentos futuros”.

Eis a nota na íntegra:

Nota Mackenzie 1

Nota Mackenzie 2

Ao ler esta clara demonstração pública do Instituto Presbiteriano Mackenzie de comprometimento não meramente teórico, mas real e firme com os seus valores cristãos, eu me perguntei se as universidades que se apresentam como católicas tomaram a mesma atitude e emitiram notas igualmente claras e firmes.

Possivelmente sou eu que estou desinformado, mas, por enquanto, não fui capaz de me responder. Peço a ajuda dos leitores para, evitando injustiças e julgamentos temerários, saber que tipo de resposta das instituições católicas de ensino superior chegou efetivamente ao público a respeito deste debate, do qual, acredito eu, é bastante relevante que elas participem com posicionamentos claros. Grato.

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