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Prefeitura espanhola declara guerra contra católicos defensores da cruz

Cruz de Luz Plataforma Ciudadana Defensa De La Cruz
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Reportagem local - publicado em 19/03/18
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Mas a população católica está firme e forte na resistência aos ataques ideológicosA prefeitura de Callosa de Segura, em Alicante, na Espanha, multou uma cidadã local com 100 euros por dia (cerca de 400 reais) até que ela retire da sua varanda o aparelho que projeta uma cruz luminosa sobre a fachada da igreja.

Nessa mesma fachada havia uma cruz de verdade, que o prefeito Fran Macià mandou retirar em 29 de janeiro alegando que ela violava a Lei da Memória Histórica. Trata-se de uma lei que determina a retirada de monumentos, símbolos e nomes de lugares públicos relacionados à Guerra Civil Espanhola e à ditadura de Francisco Franco. Acontece que os monumentos da Igreja católica estão fora do âmbito de aplicação desta lei, o que não foi respeitado pela prefeitura.

A retirada da cruz da praça da igreja causou grande polêmica desde bem antes que a decisão fosse executada. Centenas de cidadãos tinham se revezado durante pelo menos 400 dias em turnos de guarda para impedir que levassem a cruz embora. De fato, conseguiram evitar três tentativas da prefeitura, mas, da última vez, a cruz acabou sendo retirada.

Foi em reação a essa decisão controversa que os cidadãos católicos tiveram a iniciativa de projetar uma cruz de luz a partir da varanda de Teresa Agulló, vizinha da igreja.

A Câmara Municipal, por sua vez, aumentou a luz da praça para deixar menos visível o holograma da cruz projetada. Além disso, a prefeitura mobilizou a polícia, que apareceu na casa de Teresa e lhe aplicou multa de 100 euros por dia enquanto mantiver o projetor na sua janela. A multa se baseia na alegação de “infringir a norma municipal”.

Ao jornal Mediterráneo Digital, Teresa declarou que a varanda é privada e que, na resistência às imposições ditatoriais da prefeitura, ela está recebendo o apoio dos outros moradores.

A população católica formou a “Plataforma de Defesa da Cruz” e afirma que recorrerá de todas as sanções por considerar-se vítima de assédio do prefeito, “que envia a polícia para intimidar os vizinhos”.

Além disso, os moradores se solidarizaram com Teresa para pagarem todos juntos o valor da multa.

Os ataques de poderes públicos contra símbolos e convicções católicas têm se tornado cada vez mais agressivos em várias regiões do mundo. Veja também este caso ocorrido na Colômbia:

Totalitarismo abortista: prefeito proíbe vigília de oração pelo fim do aborto

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