Popular nos anos 1990, o Paint está quase em desuso diante de programas muito mais poderosos e cheios de recursos avançados. Mas…Concha García Zaera compartilha na rede social Instagram as paisagens que cria com o Paint, um programa informático de edição de imagens que foi muito popular nos anos 1990, mas que hoje está praticamente em desuso devido a alternativas incomparavelmente mais poderosas e cheias de recursos avançados.
E é justamente a simplicidade de recursos do programa o que torna ainda mais impressionantes os belos resultados que a vovó Conchita consegue obter.
“Sou uma senhora de 87 anos. Gosto de pintar com o programa Paint. E, acima de tudo, de estar com a minha família e com as minhas amigas”.
É desse jeito que se apresenta a senhora de Valência, na Espanha, que rapidamente vem conquistando o Instagram com suas obras de arte feitas com os poucos recursos do quase esquecido programa informático.
A arte está no seu sangue desde sempre. Ela gostava de pintar a óleo, mas a aguarrás faz mal ao seu marido. É com o esposo, aliás, que a vovó Conchita passa a maior parte do tempo, pois ele está doente e precisa de cuidados.
Seus filhos lhe deram o computador com que a senhora artista resolveu o problema da aguarrás e pôde continuar desfrutando da sua paixão.
Ela conta que foi muito fácil aprender a usar o Paint: começou desenhando coisas simples, como uma casinha aqui, umas nuvens ali… Mesmo assim, suas amigas não conseguem entender direito “como é que ela consegue”.
Ponto por ponto, como as senhoras que fazem ponto cruz, Concha García Zaera vai criando as suas pinturas inspiradas nas paisagens dos postais que o marido e os filhos lhe mandavam quando viajavam. Ela também pinta alguns lugares de Valência, a cidade onde vive.
Com 17 trabalhos compartilhados no Instagram, a sua popularidade aumenta a cada dia na rede social, onde já conta com mais de 100.000 seguidores.
Do alto dos seus 87 anos, a “vovó do Paint” deixa claro que sempre há tempo de aprender e fazer renderem até os recursos mais limitados.