Um belíssimo testemunho Eu costumo sair com minha esposa, Vida, em busca de Jesus em diferentes sacrários. Comentaram conosco sobre um lugar maravilhoso nas Províncias Centrais do Panamá e nós nos dirigimos até lá de carro. Eu adoro surpreender Jesus. E vocês sempre me ajudam.
Neste momento, milhares de pessoas estão saudando Jesus em lugares que nem imaginamos: na África, Itália, Terra Santa ou num povoado do Equador, aonde se chega somente por um caminho muito estreito.
Mas eu queria sair em busca de Jesus.
Quando chegamos à igreja, os portões estavam fechados. Era um povoado lindo, pequeno, com poucos habitantes. A igreja foi construída ao lado de um parque, onde os moradores se reúnem à tarde, depois do trabalho.
Sugeriram que tentássemos a porta lateral. E entramos. Eu me surpreendi, pois Jesus estava tão só… E decidi gravar um vídeo (em espanhol):
Naquele momento, estávamos somente nós três: Jesus, minha esposa e eu. Aproveitei para oferecer-lhe a minha vida, minha alma, as minhas mãos, os meus olhos, pensamentos, pés e minhas palavras.
Ultimamente, não sei por qual razão, tenho sentido uma dor tão profunda quando penso em meus pecados e tudo o que eu fiz que ofendeu Jesus.
E tenho me lembrado de outra história, que eu vou contar pra vocês.
Naqueles dias, uma senhora me telefonou. Ela vai à Missa todas as manhãs e depois faz companhia a Jesus Sacramentado por, pelo menos, uma hora.
“Eu sou muito indigna”, disse ela, acrescentando: “estou diante do Rei da Criação. E eu carregada de tantos pecados. Eu o ofendi tanto em minha juventude… Não sei se Ele poderia me perdoar. Pensar nestas coisas me faz compreender o pouco que fazemos por Ele e o pouco que o amamos. Por isso, sempre vou lá ficar com ele, para consolar seu amável coração”.
“Quanta fé”, pensei. “Sem dúvida. Aquela mulher sabe que Ele está lá, frente a frente com ela, todas as manhãs”.
Ela me contou que se confessou há algum tempo.
“Garanto ao senhor que Jesus não se lembra dessas ofensas. Só pensa no quanto nós o amamos”.
Ela fez um breve silêncio e, depois, disse:
“Sabe, senhor Castro, quando amanheço doente, imagine o senhor na minha idade… Eu não tenho forças para ir ver Jesus, adorá-lo e ficar em sua presença. Então eu envio o meu anjo da guarda. Peço a ele que vá em meu nome e que peça desculpas ao Senhor por eu não poder ir”.
Quanto amor a Jesus Sacramentado!
“Senhor, que eu te ame assim, com esse grande amor”.