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Quando você não tiver nada de bom para falar sobre alguém… tente de novo

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Luz Ivonne Ream - publicado em 30/03/18
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A maneira como falamos sobre os outros também afeta nossa própria felicidade 

Você pode imaginar um mundo onde todos nós vivemos com a atitude de querer ver o bem e nunca ficar preso no “mal” ou no negativo? Falar bem de outros é definitivamente um hábito que pode ser uma virtude – ou pode ser tóxico.

E o pior ou o mais perigoso é que o cérebro se acostume com qualquer um dos dois que escolhemos realizar, o que pode nos levar a desenvolver um hábito de pensar e falar negativamente.

Falar bem dos outros nos leva a ignorar suas imperfeições ou falhas e a louvar suas virtudes, qualidades, dons e talentos. Não é que estamos tentando encobrir seus defeitos, mas queremos ajudá-los para que suas virtudes possam levá-los a melhorar em outras áreas também.

Falar mal dos outros é quando dizemos algo negativo, independentemente de ser verdade ou mentira. Se somos honestos, pode ser mais difícil se concentrar em encontrar o bem, tanto em nós mesmos como nos outros. Pode parecer que os defeitos saltam à frente e o bem está mais escondido. Mas deve ser o contrário, porque, por natureza, somos bons e temos mais o bem do que o mal em nós.

Então, faça este exercício para si mesmo: pegue uma caneta e papel e faça uma lista de suas qualidades e defeitos. Eu posso garantir que será mais difícil para você pensar em seus pontos positivos do que seus defeitos. E é isso que quero dizer quando falo sobre “procurar o bem”, as coisas positivas. Temos que trabalhar com isso até se tornar um estilo de vida, uma virtude.

Algum tempo atrás, para o meu próprio bem, decidi que, se eu não tivesse nada de bom para falar sobre alguém, em vez de optar pelo silêncio, tentaria achar algo legal e bom nessa pessoa. Mas não parei aí; queria ir mais longe. Então eu decidi me concentrar em encontrar algo bom em cada pessoa com quem interagia todos os dias e os informava sobre o que vi.

Coisas triviais como cumprimentar o caixa no supermercado e deixá-la saber que a cor azul fica bom nela; ou dizer a minha amiga Gaby que ela parece bonita hoje, ou enviar um texto para minha amiga Ana Maria para que ela saiba que eu sinto falta da alegria de sua companhia agora que ela se afastou.

Eu tenho vivido desta forma há anos e hoje eu faço o possível para não criticar as pessoas e não deixar que alguém seja criticado na minha frente. É algo que temos que trabalhar todos os dias porque é muito fácil cair no hábito da negatividade e culpa.

Qual estilo de vida você escolherá? Lembre-se de que falar sobre os outros – para o bem ou para o mal – diz mais sobre você do que sobre eles, porque cada um de nós fala da plenitude do nosso coração.

 

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