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As 7 armas espirituais contra o demônio

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Maria Paola Daud - publicado em 28/05/18
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Santa Catarina era constantemente tentada pelo demônio. Ela usou estas 7 armas para vencê-loSanta Catarina de Bolonha era de uma família nobre. Na corte, começou a receber aulas de artes e cultura desde muito jovem. Mas era muito notável sua tendência à vida de oração e piedade, além de sua grande compaixão para com os pobres.

Catarina ganhou a simpatia de todos por causa de seus dotes físicos e espirituais. Entretanto, a cada dia, ia crescendo nela o desejo de se consagrar ao Senhor.

Ela tinha só 14 anos quando decidiu abandonar a corte. E, depois da morte de seu pai, ficou sozinha com uma grande fortuna. Porém, embora tivesse muitos pretendentes, sentia que não tinha nascido para se casar.

Ela se juntou a um grupo de mulheres piedosas orientadas à espiritualidade agostiniana. Com isso, conseguiu aprofundar sua fé e a vida de oração.

Não foi nada fácil, já que ela era constantemente atentada pelo demônio, que a enchia de dúvidas quanto à sua vocação.

Porém, no fim, essas provas fortaleceram o seu espírito e iluminaram sua mente para que ela fosse capaz de diferenciar aquilo que vinha de Deus e o que era obra do demônio.

Desses sofrimentos surgiram vários escritos biográficos, entre eles “As sete armas espirituais”.

Bento XVI, em uma de suas ilustres catequeses sobre os santos, nos conta detalhadamente a vida de Santa Catarina e resume o tratado de “As sete armas espirituais”. Confira:

  1. Ter o cuidado e a solicitude em fazer sempre o bem;
  2. Acreditar que, sozinhos, nunca poderemos fazer algo verdadeiramente bom;
  3. Confiar em Deus e, por amor a Ele, não temer nunca a batalha contra o mal tanto no mundo quanto em nós mesmos;
  4. Sempre refletir sobre os fatos e as palavras da vida de Jesus, sobretudo sobre a Paixão e Morte;
  5. Lembrar que devemos morrer;
  6. Ter fixa na mente a memória dos bens do Paraíso;
  7. Ter familiaridade com a Santa Escritura, levando-a sempre ao coração para que ela oriente todos os nossos pensamentos e ações.

O Santo Padre também acrescentou uma recomendação:

 “Um bom programa de vida espiritual, também hoje, para cada um de nós!”

Fonte: Bento XVI, Audiência Geral de 29 de dezembro de 2010

 

 

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