Em 18 de novembro próximo, quando será celebrado o II Dia Mundial dos PobresO Papa Francisco celebrará a missa e almoçará com 3 mil pobres em 18 de novembro próximo, data em que será celebrado o II Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo próprio Papa Francisco na conclusão do Jubileu da Misericórdia.
Mais que um almoço
Trata-se de muito mais que um almoço, pois a grave problemática da fome e da pobreza no mundo não se resolvem apenas com a distribuição de comida. Este significativo almoço do Papa com os pobres pretende, antes de tudo, alimentar as consciências mundo afora, para que, dentro e fora da Igreja, muito mais gente aja com ainda mais empenho e eficácia a fim de erradicar a pobreza e garantir dignidade e estabilidade para todos.
As iniciativas programadas para o II Dia Mundial dos Pobres devem abranger a Igreja inteira e não apenas o Vaticano.
Em Roma, paróquias, centros de voluntariado e de acolhimento, escolas e colégios abrirão as portas para presentear 24 horas de solidariedade para alimentar a alma e de refeições para alimentar o corpo.
No Vaticano, o Papa Francisco celebrará a missa na Basílica de São Pedro às 9h30 (horário local) e depois almoçará com 3 mil pobres de diversas nacionalidades e credos, na Sala Paulo VI.
O almoço com o pontífice será oferecido pela “Rome Cavalieri Hilton Italia” em parceria com o “Ente Morale Tabor”, conforme o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, que deu uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14/06) a fim de apresentar a mensagem do Papa para o II Dia Mundial dos Pobres.
“O dia 18 de novembro será o momento conclusivo, mas também o ponto de partida para colocar os pobres no centro e fazê-los sentir-se protagonistas”.
Gritar, responder e libertar
Estes são os três verbos centrais da mensagem do Papa para o II Dia Mundial dos Pobres.
Dom Fisichella insistiu na necessidade de ouvir e responder ao clamor dos pobres sem mais desculpas e adiamentos. É necessária a ajuda de todos e ela é urgente.
“Esta mensagem é um convite a tomar consciência de que os pobres estão em nosso meio e que, diante deles, a indiferença e a autorreferência não levam a nada”.
Precisamos, acrescentou, de misericórdia e realismo, mas também de uma nova e poderosa “libertação” desse povo que sofre por causa da escravidão da tristeza e da marginalização. Precisamos, enfim, libertar a nós mesmos: libertar-nos do medo do outro, libertar-nos da indiferença, libertar-nos do egoísmo.
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Com informações de Vatican News