separateurCreated with Sketch.

Libertadas 183 crianças reféns dos terroristas Boko Haram

whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Vatican News - Reportagem local - publicado em 10/07/18
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

Menores eram escravizados por um dos grupos jihadistas mais sanguinários do mundoAs Forças Armadas da Nigéria libertaram 183 crianças entre 7 e 18 anos sequestradas e escravizadas pelo grupo terrorista islamista Boko Haram, uma organização jihadista muito ativa no norte do país e em regiões de nações vizinhas. Trata-se de um dos bandos terroristas mais fanáticos e sanguinários da atualidade.

A operação, ocorrida em Maiduguri, nordeste do país, foi realizada com a colaboração do Unicef, que trabalha há anos junto com as Forças Armadas locais e que, desde 2017, apoia a reintegração econômica e social de mais de 8.700 crianças resgatadas dos grupos terroristas. A ajuda consiste principalmente em fazê-las reencontrar a família e reintegrar-se à comunidade, contando com apoio psicossocial, instrução, formação profissional e estágios informais, além de oportunidades para melhorar as condições de vida.

Antes de tudo, são vítimas

O diretor do Unicef Itália, Paolo Rozera, declarou ao Vatican News:

“O erro que se comete, talvez por rapidez comunicativa, é defini-los como crianças-soldado, esquecendo que são crianças [e adolescentes] de 7 a 18 anos e que, contra a sua vontade, foram recrutados pelos grupos armados. Atuam não somente em combates, mas também como espiões, carregadores e mensageiros, porque são rápidos e pequenos, e muitas vezes como ‘namorados’ ou ‘namoradas’ dos milicianos. O grande trabalho da Unicef local é o de esclarecer aos chefes militares das forças armadas que estas crianças são vítimas e não foram elas que escolheram seguir os grupos armados, mas foram obrigadas a isso”.

____

A partir de Vatican News

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Top 10
See More
Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!