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Papa Francisco: situação dos cristãos e minorias religiosas piorou no mundo

Papa audiência legisladores católicos
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Vatican News - Reportagem local - publicado em 23/08/18
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Liberdade religiosa e de consciência enfrenta duas ideologias opostas, mas igualmente ameaçadoras: relativismo laicista e radicalismo religiosoAntes da Audiência Geral desta quarta-feira, 22, o Papa Francisco recebeu no Vaticano os participantes do anual Encontro Internacional para Legisladores Católicos. Na sua saudação, o Papa falou da liberdade religiosa e de consciência, que esteve ao centro da reflexão deste ano.

Francisco recordou a Declaração “Dignitatis humanae”, de dezembro de 1965. Em seu momento histórico, os Padres conciliares estavam preocupados principalmente com regimes que, mesmo reconhecendo nas suas Constituições a liberdade de culto religioso, tentavam na prática desviar os cidadãos da profissão da religião, tornando a vida nas comunidades religiosas muito difícil e perigosa.

A situação dos cristãos piorou

Hoje, além desta situação que infelizmente persiste em alguns países, a situação dos cristãos e de outras minorias religiosas em regiões atravessadas pelo fundamentalismo piorou tragicamente, disse o Papa.

A extensão e a intensificação de posições intolerantes, agressivas e violentas provocaram e ainda provocam discriminações e verdadeiras perseguições que nem sempre são adequadamente contrastadas pelas autoridades competentes.

Hoje a liberdade religiosa e de consciência deve enfrentar duas ideologias opostas, mas igualmente ameaçadoras: o relativismo laicista e o radicalismo religioso – que, na realidade, é pseudorreligioso. A este respeito, o Papa chamou a atenção para o perigo real de combater o extremismo e a intolerância também nas atitudes e palavras.



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Ser sal, luz e fermento

Como cristãos, sabemos que a nossa vocação e missão é ser sal, luz e fermento na condição histórica específica em que nos encontramos.

O Papa recordou, por fim, que o político cristão é chamado, como todo batizado, a ser testemunha, com humildade e coragem, e também a propor com competência projetos de lei coerentes com a visão cristã do homem e da sociedade, buscando sempre a colaboração com todos os que compartilham os mesmos ideais.

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A partir de texto de Silvonei José para o Vatican News

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