“Popularidade não deve ser o projeto número um de um padre. Coerência, coragem, verdade, sim!”O pe. Zezinho compartilhou neste fim de semana, via página no Facebook, a seguinte reflexão sobre a cruz da incompreensão a que estão expostos os sacerdotes, religiosos, religiosas, catequistas e os católicos em geral ao falarem dos aspectos mais exigentes da doutrina de Cristo, que muitos prefeririam não ouvir:
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O púlpito que dói!
JESUS E PAULO nem sempre agradaram no que disseram. Os evangelistas escrevem sobre debates e agressões contra Jesus por conta do que ele disse. Nem por isso eles se calaram.
SIGO os evangelhos e sei que qualquer pregador que quiser pregar a Doutrina de Jesus e dos apóstolos será contestado e até ofendido. Jesus morreu porque disse o que deveria ter dito!
Não fui ordenado para subir a um púlpito, apenas a ensinar a louvar e orar e passar pomada quando a vida dói para os nossos ouvintes.
Anunciar, denunciar, concordar, discordar, corrigir, orientar,falar de famílias, país e filhos, política, apoiar os pobres e trabalhadores, defender o pequeno empresário e colono e o homem do campo, semear convivência, refletir sobre nossos problemas sociais, dialogar com outras igrejas e com ateus também fazem parte da pregação de um padre católico.
Quando estudei para ser padre meus professores, bispos, os livros e as aulas diziam isto. Não queira ser odiado ou amado por todos. Isso jamais acontecerá porque os ouvintes já vêm com ideias prontas e convicções já formadas. Mas é preciso dialogar com todos. Jesus fez isso!
Não quero ser pregador popular aceito por todos. Não é possível. Quero repercutir a Doutrina da Igreja Católica. E se os bispos acharem que sou fiel a estas doutrinas é isto o que pregarei.
Se na internet alguém me censurar e me tentar calar e me disser nomes feios, opinarei e defenderei meus escritos e minhas falas. E, se for o caso, indicarei padres e páginas onde acharão quem lhes pregue do jeito que tais fiéis esperam ler ou ouvir…
Mas, como disse São Paulo do jeito dele: a palavra de Deus não está presa a grupos ou ideologias. O padre deve ser gentil, mas se for preciso, deve pregar: quer agrade, quer desagrade. Mas deve ensinar o que a Igreja manda que ele pregue.
Popularidade não deve ser o projeto número um de um padre. Coerência, coragem, verdade, sim!
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Pe. Zezinho, em sua página no Facebook
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