“Eu tenho uma esposa. Não quero ficar esperando num ônibus. Eu quero chegar lá rápido para ver a minha esposa. Eu a amo”O norte-americano Luther Younger, morador de Rochester, em Nova Iorque, mantém o costume de visitar a esposa Waverlee todos os dias no hospital. Esta informação, por si só, já poderia ser um válido indício de que Luther é um bom marido. Há “detalhes” adicionais, porém, que deixam ainda mais claro que ele é mais que um bom marido “comum”.
Luther é casado há 55 anos com Waverlee, que está internada com pneumonia no Strong Memorial Hospital. Mas não é novidade que a esposa esteja enfrentando sérios desafios de saúde: ela sofre de paralisia, decorrente de um tumor cerebral que se desenvolveu já faz 9 anos.
É desde aquela época, e não somente agora, que Luther faz questão de permanecer firme ao lado da mulher. E é por isso que, ainda hoje, ele caminha cerca de 10 quilômetros, entre ida e volta de casa ao hospital, para estar com ela. Todos os dias. Faça chuva ou faça sol.
E não estamos falando de um bom marido de 22 anos de idade. Estamos falando de um bom marido cuja idade é estimada em 99 anos de idade! Segundo a rede CBS, porém, essa idade não pôde ser confirmada.
O próprio Luther explica por que caminha tanto para ver Waverlee:
“Eu tenho uma esposa. Não quero ficar esperando num ônibus. Eu quero chegar lá rápido para ver a minha esposa”.
Durante a caminhada, conforme ele mesmo revelou ao canal CBS, Luther pensa em seu casamento e em sua esposa. E avisa à repórter:
“Não quero falar de nada, a não ser da minha esposa”.
Luther e Waverlee têm uma única filha, Lutheta, mas ele tem outros filhos de um casamento anterior – e faz questão de se declarar agradecido à esposa por tê-lo ajudado a criar todos eles.
Lutheta até tenta dar carona ao pai. Mas ele não quer.
“Meu pai diz que isso o mantém vivo”.
Luther Younger, que continua fazendo exercícios físicos, incluindo flexões, afirma que a sua verdadeira força vem da força da própria esposa:
“É por isso que eu a amo. Ela é forte. Ela é linda e me trata do jeito que uma pessoa deve ser tratada”.
Porque, afinal, amor com amor se paga.