Entre elas: ele foi prisioneiro de guerra e teve os estigmas da Paixão de Cristo
1 – Seu nome era João
São Francisco de Assis foi batizado como João – ou, em italiano, Giovanni. Seu nome completo era Giovanni di Pietro di Bernardone. E de onde veio o apelido Francisco? Não se sabe com absoluta certeza, mas teve a ver com a forte relação da família com a França. O pai de João, Pietro di Bernadone dei Moriconi, mantinha negócios comerciais na região francesa da Provença. Como o pequeno João tivesse grande estima pela cultura, poesia, música e povo da França, seu pai o teria apelidado de “Francesco”, algo como “de jeito francês” ou “francesinho”. Também poderia ter sido um apelido carinhoso em homenagem à mãe de João, cujas origens familiares eram francesas.
2 – São Francisco foi prisioneiro de guerra
Antes de se converter, Francisco entrou no exército por volta dos 19 anos de idade e lutou numa guerra entre a sua cidade, Assis, e a vizinha Perugia, da qual caiu prisioneiro. Só foi libertado depois de ser mantido refém durante nada menos que um ano.
3 – A Porciúncula era a igrejinha de especial predileção de São Francisco
São Francisco dedicou grande empenho e alegria na tarefa de reconstruir igrejas e capelas em ruínas. Não se sabe quantas ele reformou ou reconstruiu, mas é muito bem sabido que a igrejinha que mais o encantava era a assim chamada “Porciúncula”. Esta palavra significa “porçãozinha”, “partezinha”, e se refere ao fato de que essa pequena igreja ficava ao lado de uma construção maior, da qual fazia parte.
A igrejinha foi a segunda morada de São Francisco e dos seus primeiros frades. No Domingo de Ramos de 1211, foi lá que São Francisco recebeu a profissão religiosa de Santa Clara, dando assim origem à congregação das clarissas, de inspiração franciscana. A Porciúncula foi ainda o local em que, na tarde de 3 de outubro de 1226, São Francisco partiu deste mundo para a Casa do Pai. O santo havia dedicado a Porciúncula a Santa Maria dos Anjos. Ela hoje fica dentro da grande Basílica de Assis, construída entre os séculos XVI e XVII.
Existe a Indulgência Plenária da Porciúncula, a respeito da qual você pode ler aqui.
4 – São Francisco recebeu os estigmas de Cristo
Os estigmas são uma graça mística rara e especialíssima que consistem no aparecimento (e no sofrimento) das feridas de Cristo sobre o próprio corpo. Um santo recente que os recebeu foi São Pio de Pietrelcina, o Padre Pio, e há registros documentais desse fenômeno sobrenatural impressionante. No caso de São Francisco, um frade que o acompanhava testemunhou: “De repente, ele teve a visão de um serafim, um anjo de seis asas em uma cruz. Este anjo lhe deu o dom das cinco chagas de Cristo”.
Aconteceu durante um jejum de 40 dias que São Francisco fez em 1224 no Monte Alvernia. Ele queria com isto se preparar melhor para a grande festa de São Miguel, o Arcanjo guerreiro de Deus, no dia 29 de setembro.
5 – A célebre “Oração de São Francisco” não foi escrita por São Francisco
Mas, no tocante a essa oração, ele fez algo muito mais importante do que escrevê-la. Conheça essa história lendo este outro artigo.