Não somos do mundo, mas estamos no mundo: como cristãos, precisamos responder aos seus desafiosRetomando algumas reflexões feitas pelo Papa Francisco em Adventos anteriores, encontramos esta bela mensagem na sua alocução do Ângelus de 3 de dezembro de 2017:
“A pessoa atenta também se preocupa com o mundo, procurando responder à indiferença e à crueldade presentes nele e alegrando-se pelos tesouros de beleza que existem e devem ser preservados. Trata-se de ter um olhar de compreensão para reconhecer tanto as misérias e as pobrezas dos indivíduos e da sociedade quanto a riqueza escondida nas pequenas coisas de cada dia, onde o Senhor nos colocou.
A pessoa vigilante é aquela que aceita o convite a ficar atenta, a vigiar, ou seja, a não se deixar dominar pelo sono do desencorajamento, da falta de esperança, da desilusão, e, ao mesmo tempo, ela rejeita a solicitação de tantas vaidades de que o mundo está cheio e que, por vezes, levam a sacrificar tempo e serenidade pessoal e familiar.
Estar atentos e vigilantes são os pressupostos para não se continuar a ‘desviar-se para longe dos caminhos do Senhor’, perdidos nos nossos pecados e nas nossa infidelidades; estar atentos e ser vigilantes são as condições para permitir que Deus irrompa na nossa existência para lhe restituir significado e valor com a Sua presença cheia de bondade e ternura”.