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Ideias para controlar filhos com mau comportamento

PARENTING
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Luz Ivonne Ream - publicado em 16/01/19
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Nunca permita que seus filhos falem com você com falta de respeitoO que fazer com um filho ou filha com atitudes rebeldes e comportamento rude e desafiador?

Nossos filhos são muito mais do que seus comportamentos. Mas mesmo assim, não podemos negar que existem aqueles que tratam mal seus pais, que lhes faltam com o respeito. Ou seja, filhos que têm um grave problema com a figura da autoridade.

Há muita coisa que se pode fazer para lidar com esse tipo de conduta negativa. Se você busca sinceramente que não se repita esse tipo de cena, eu lhe sugiro o que vem a seguir. Parece muito simples, mas exige que os pais tenham caráter, equilíbrio e firmeza.

Para começar, quando o filho/filha está com raiva, te ofendendo e xingando, este não é o momento de você falar e nem de tentar corrigir nada, mas sim o momento de você manter um silêncio estratégico inteligente.

O adulto, neste caso o pai ou a mãe, é quem deve manter a calma e o equilíbrio, e não se igualar ao filho/filha juntando-se à escalada de nervosismo. Uma boa estratégia é olhá-lo fixamente nos olhos e, quando muito, dizer: “Vou fingir que não escutei o que você acabou de me dizer”.

Certamente o filho/filha tentará seguir provocando a sua ira. Respire! Continue mantendo a calma, mesmo que no momento não sinta nenhuma calma. E assim, sem erguer a voz, diga-lhe: “Quando você se controlar, a gente pode conversar”. E saia do mesmo ambiente. Coloque um espaço prudente de distância.

Tem algo que eu faço e sempre funciona. No momento em que percebo que as coisas estão esquentando e que está prestes a começar uma discussão, a primeira coisa que eu faço é rezar esta breve oração:

Justo Juiz, Justo Juiz, coloque a alma do meu filho (nome) aos Teus pés

Justo Juiz, Justo Juiz, coloque minha alma aos Teus pés

E quando as coisas acalmarem, quando ambos estiverem mais tranquilos, então você se dirigirá ao seu filho/filha e começará o diálogo.

No início da conversa, seu filho/filha pode querer simplesmente buscar culpados pelo mal comportamento, fugindo de qualquer responsabilidade, e simplesmente culpado você.

Neste momento, é muito importante que você diga, com firmeza e amor, o seguinte:

Eu entendo como você se sente, mas para começar, você não fala comigo assim, porque eu sou seu pai/mãe e não vou permitir isso.

É preciso deixar bem claro quem é a figura de autoridade e a quem o filho/filha deve obediência.

Agora, com as bases colocadas, você pode continuar a conversa, esclarecendo e alcançando acordos sobre o assunto com o qual estava lidando.

Se o filho/filha perder o controle novamente, a conversa deve ficar para depois.

A primeira regra de cada lar deve ser o respeito. Portanto, é evidente que sob nenhuma circunstância a falta de respeito pode ser permitida. Caso volte a acontecer a falta de respeito – depois que mais uma tentativa de diálogo não funcionar -, você terá de adotar uma estratégia mais dura. Não estou falando de castigos físicos, mas de cortar permissões e benefícios. Isso dependerá de cada lar.

A pior coisa que podemos fazer é fingir que nada aconteceu, ou seja, irritarmo-nos e depois calar, fingindo que nada está acontecendo ou que não foi tão ruim assim.

Essas situações devem ser combatidas de frente, mas com inteligência. Se abandonarmos a falta de respeito, daqui a pouco não serão apenas episódios esporádicos, e será cada vez mais sério.

Você tem que falar sempre, e quantas vezes for necessário. Mas deve fazer isso usando o caminho da compreensão, da empatia e do amor. E, obviamente, fazê-lo de acordo com a idade e maturidade do filho/filha.

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