Marcha pela vida e contra o aborto surpreende a capital dos Estados Unidos e leva centenas de milhares de pessoas às ruasQuando a manhã fria despertou em Washington, poucos perceberam que a história estava prestes a ser feita. O chão úmido e as nuvens pesadas criaram o pano de fundo para a 46ª Marcha pela Vida, juntamente com relatos de ônibus quebrados e atrasos inesperados, mas 18 de janeiro seria um dia de surpresas.
Primeiro, um punhado de almas resistentes chegando ao local. E então, um lento, porém constante, inchaço na frente do imponente palco, espalhando-se até as ruas próximas se tornarem intransitáveis.
O som alegre podia ser ouvido ao longe, como no cântico “Nós amamos os bebês! Nós amamos os bebês!”, que ressoou pelos corredores do poder da capital dos Estados Unidos.
O vice-presidente Michael Pence e sua esposa Karen apareceram no palco para se juntar àqueles que falavam pelos indefesos – para surpresa de alguns dos organizadores do evento.
O arcebispo Joseph F. Naumann, arcebispo de Kansas City, e presidente do Comitê Episcopal de Atividades Pró-Vida – celebrara a Vigília de Oração e a Missa pela Vida na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição na noite anterior.
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Mas a verdadeira surpresa foi o engarrafamento que ocorria a poucos quarteirões de distância: um emaranhado causado por um número sem precedentes de ônibus. Ônibus que continuavam chegando e chegando. Ônibus que não trouxeram os estimados 100.000 participantes, que os organizadores do evento esperavam e planejavam.
Esses ônibus não trouxeram apenas o dobro, mas o triplo, fazendo com que a multidão ficasse bem acima dos 300.000 – possivelmente a maior Marcha pela Vida da história e uma marcha diferente de qualquer outra.