O Ministério Público tinha tentado retirá-lo, mas a Justiça fez valer a liberdade religiosa e o bom senso: “A Santa fica!”O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou no início deste mês o que ele próprio descreveu como uma “Ação Civil Pública (ACP) com antecipação de tutela para que o município do Rio retire da Praça Milton Campos, no Leblon, um oratório religioso construído irregularmente no local e para impedir a construção, em caráter permanente, de novos oratórios religiosos no interior das praças públicas da cidade”.
Trata-se do oratório dedicado a Nossa Senhora Aparecida sobre o qual falamos neste artigo:
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Agora, mediante a sentença do juiz Sérgio Louzada, da Segunda Vara da Fazenda Pública, a Justiça julgou improcedente o pedido do MPRJ e determinou que o oratório não deve ser destruído. Como bradou a intensa campanha católica feita nas redes sociais em defesa da liberdade religiosa, “A Santa fica!“.
Um dos grandes propulsores da iniciativa #ASantaFica foi o pe. Augusto Bezerra, da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Agradecendo aos fiéis católicos e aos amigos de outras denominações religiosas que se envolveram na campanha, ele declarou:
“Vencemos! A Santa fica e o MP perdeu! O juiz avaliou como improcedente a denúncia”.
A Paróquia Santos Anjos, no Leblon, onde fica o oratório, organizou normalmente nesta semana a oração do terço no local, tal como faz todas as semanas nos últimos 13 anos. Em agradecimento aos envolvidos na defesa da liberdade religiosa, a paróquia compartilhou este vídeo em sua página no Facebook:
Afinal, a Santa fica e nós ficamos com a Santa. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!