“Há pecados enormes que fazem muito barulho, mas também há pecados sutis que se aninham no coração sem que nós sequer os notemos”Na Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de abril, o Papa Francisco afirmou:
“A atitude mais perigosa de toda a vida cristã é o orgulho. É a atitude de quem se coloca diante de Deus sempre achando que as contas com Ele estão em dia. O orgulhoso sempre acha que está tudo bem. As pessoas que se acham perfeitas, que criticam os outros, são gente orgulhosa. Nenhum de nós é perfeito. Nenhum. Há pecados que vemos e pecados que não vemos. Há pecados enormes que fazem muito barulho, mas também há pecados sutis que se aninham no coração sem que nós sequer os notemos em nós próprios”.
E este pode ser o caso do orgulho.
“Ele pode infectar até quem vive uma vida religiosa intensa. É o pecado que divide a fraternidade, que nos leva a orgulhar-nos de ser melhores que os outros, que nos faz acreditar que somos como Deus”.
E este é o seu grande perigo, porque a verdade é outra:
“Diante de Deus nós somos todos pecadores. Somos devedores, porque, nesta vida, recebemos muito: a existência, um pai e uma mãe, amizades, as maravilhas da criação… Mesmo quando passamos por dias difíceis, precisamos sempre nos lembrar de que a vida é uma graça. Somos devedores porque, mesmo conseguindo amar o próximo, nenhum de nós é capaz de amá-lo só com as suas forças. Nenhum de nós brilha com luz própria. Nós amamos especialmente porque fomos amados. Nós perdoamos porque fomos perdoados”.