Se Jesus é nosso melhor amigo, porque não passamos mais tempo com Ele?A oração pode, às vezes, parecer seca e rapidamente se transformar em uma rotina sem graça, que consiste em recitar palavras para obter algo de Deus.
Mas, ao invés de encarar a oração como uma forma de adquirir bênçãos de Deus, tente considerá-la como uma maneira de desenvolver seu relacionamento com Ele.
O irmão Lawrence, um monge carmelita do século XVII, apresenta-nos, em uma de suas cartas, uma visão alternativa da oração:
Lembre-se do eu que tenho recomendado a você, que é pensar muitas vezes em Deus, de dia, de noite, em seu negócio e até mesmo em suas diversões. Ele está sempre perto de você e com você; não o deixe sozinho. Você não acha que seria rude deixar um amigo que veio visitá-lo sozinho? Por que, então, Deus deve ser negligenciado? Não se esqueça dele; pense nele muitas vezes, adore-o continuamente, viva e morra com Ele; este é o emprego glorioso de um cristão; em uma palavra, esta é nossa profissão, se não a sabemos, devemos aprendê-la.
Essa visão da oração vai ao encontro da experiência de Jesus:
“Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: “Então, não pudestes vigiar uma hora comigo” (Mateus 26,40).
De maneira semelhante, Deus nos pede todos os dias para passarmos um tempo com Ele. E por que não fazemos isso, se Ele é nosso melhor amigo?
Então, vamos mudar! Vamos pensar em Deus mais frequentemente, mesmo quando estamos fazendo as atividades mais mundanas. Deus está sempre lá, esperando que nos voltemos a Ele.
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