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Papa: na política, o amor ao próximo deve ser algo comum

POPE AUDIENCE JUNE 12, 2019
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Vatican News - publicado em 14/06/19
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A tarefa de informar de maneira cristã a vida social e política cabe aos cristãos leigosO Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do encontro internacional “A atualidade de um novo compromisso” que teve início, em Caltagirone, na província de Catânia, sul da Itália, nesta sexta-feira (14/06).

O evento se realiza até o próximo dia 16, por ocasião do centenário do “Apelo a todos os homens livres e fortes”, de 18 de janeiro de 1919, do pe. Luigi Sturzo, e tem como objetivo valorizar e atualizar o legado do pensamento do sacerdote italiano católico, fundador do Partido Popular Italiano.

Na mensagem, o Papa destaca que este centenário é importante para a história da Itália e da Europa. É uma “ocasião para refletir sobre a concepção cristã da vida social e sobre a caridade na vida pública, segundo o pensamento, a vida e as obas do Servo de Deus pe. Luigi Sturzo”.

“Para o sacerdote de Caltagirone, a tarefa de informar de maneira cristã a vida social e política cabe aos cristãos leigos, através do compromisso e na liberdade que lhes compete em tal âmbito, colocando em prática os ensinamentos da Igreja, e elaborando uma síntese criativa entre fé e história que encontra a sua base no amor natural vivificado pela graça divina”.

Segundo o Pontífice, “com esse espírito, o amor ao próximo na política deve ser algo comum e não deve ser excluído (…). O amor ao próximo não consiste em palavras, mas em obras e verdade”.

O ensinamento e testemunho de fé do pe. Sturzo “não devem ser esquecidos, sobretudo num período em que se pede à política para ser sensata ao enfrentar a grave crise antropológica”, ressalta o Papa.

A seguir, Francisco afirma que “devem ser lembrados os pontos principais da antropologia social do pe. Luigi Sturzo”, como “a primazia da pessoa na sociedade, a primazia da sociedade no Estado e da moral na política”.

Outros pontos importantes são “a centralidade da família, a defesa da propriedade com a sua função social como exigência de liberdade, a importância do trabalho como direito e dever de todo ser humano e a construção de uma paz justa através da criação de uma verdadeira comunidade internacional”.

Segundo o Papa, “esses valores se baseiam no pressuposto de que o cristianismo é uma mensagem de salvação que se encarna na história, se dirige a toda pessoa e deve influir positivamente na vida moral particular e pública”.

Depois de cem anos do “Apelo a todos os homens livres e fortes”, o encontro em Caltagirone convida a um “compromisso criativo e responsável dos cristãos, chamados a interpretar os sinais dos tempos à luz do Evangelho, para realizar uma prática social e política animada pela fé e vivida como exigência intrínseca da caridade”.

O Papa pensa sobretudo nos jovens que devem ser envolvidos adequadamente a fim de dar novo vigor, competência e impulso ao compromisso social e político.

(Vatican News)

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