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4 passos para administrar o tempo de exposição das crianças às telas

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Mathilde de Robien - publicado em 26/06/19
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Regras simples, que vão favorecer o descanso, a concentração e a criatividade dos pequenos “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu”, diz o Eclesiastes. Portanto, há de haver um tempo para as telas e outro sem.

Embora a maioria dos pais esteja convencida disso, ainda é muito difícil convencer os filhos a passar o tempo sem os eletrônicos. 

Porém, o método dos quatro passos, elaborado por Sabine Duflo, uma psicóloga clínica e terapeuta familiar, permite fixar regras claras e precisas para limitar o tempo de exposição das crianças às telas e explicar-lhes os motivos dessa limitação em caso de revolta infantil. As regras são bem simples: 

1

NADA DE TELAS PELA MANHÃ

Muitas crianças assistem TV antes de levantarem da cama ou enquanto tomam o café da manhã. No entanto, a psicóloga alerta sobre o fato de as telas captarem a atenção, que se esgota em 15 minutos. Mas atenção é fundamental para a aprendizagem escolar. A criança exposta às telas pela manhã cansa seu sistema de atenção antes de chegar à escola. Por isso, terá dificuldade para permanecer tranquila na sala de aula e os resultados acadêmicos podem deixar a desejar;

2

NADA DE TELAS DURANTE AS REFEIÇÕES

TV ou celular ligado durante as refeições impede a criança de conversar com os pais. Consequentemente, os pais falam menos e os pequenos adquirem um vocabulário pobre. Além disso, o conteúdo de alguns programas e vídeos impactam o comportamento e as emoções da criança;

3

NADA DE TELAS ANTES DE DORMIR 

As telas, com suas imagens sedutoras, estimulam o cérebro. Não é uma atividade relaxante. Como consequência, o descanso que vem depois da exposição aos eletrônicos é de menos qualidade e a criança não tem uma boa recuperação de energias. Além disso, as telas projetam uma luz azul, que inibe a melatonina, o hormônio regulador do sono. Isso impede que a criança durma de forma natural;

4

NADA DE TELAS NO QUARTO

A presença de uma tela no dormitório das crianças reduz forçosamente seu tempo de descanso. Além disso, os pais não conseguem controlar o que os filhos estão assistindo. Em resumo: num quarto sem telas, as crianças aprendem a desenvolver competências essenciais, como as atividades motoras, os jogos imaginários, jogos simbólicos e o grafismo. São atividades necessárias para o desenvolvimento do pensamento, da atenção e da socialização. As crianças aprendem também a não ficar angustiadas quando estão sozinhas, pois são capazes de criar, imaginar, inventar. 

Enfim, se os seus filhos não conseguem ficar sem os eletrônicos, é melhor limitar o uso deles entre a hora do almoço e do jantar – depois que os deveres estiverem prontos, claro! 


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