Ela faz parte do grupo de beatos a serem declarados santos pelo Papa Francisco em outubroA irmã Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, mística indiana que recebeu os estigmas de Cristo, sofreu ataques do diabo e dedicou a vida a servir aos pobres, é uma das beatas que serão proclamadas santas pelo Papa Francisco no próximo dia 13 de outubro.
Fatos sobre a futura Santa Maria Teresa e sua obra:
- Nasceu em 26 de abril de 1876 em Puthenchira, Kerala, Índia.
- O nome de Maria foi adicionado anos depois, após uma visão da Mãe de Deus.
- Por sentir desde pequena o intenso desejo de amar a Deus, ia à Missa e rezava vários terços por dia.
- Mesmo criança, oferecia sacrifícios, orações, vigílias e jejuns a Deus, preocupando a mãe, que temia pela sua saúde.
- Sempre criava modos de dar sua própria comida aos mais necessitados.
- Aos 10 anos, decidiu consagrar a sua virgindade a Deus.
- Perdeu a mãe aos 12 anos e por isso teve que deixar a escola.
- Em 1891, saiu de casa para levar uma vida de eremita, mas não pôde levar esse projeto adiante.
- Ajudava na paróquia com três amigas que, mais tarde, entraria na congregação que ela viria a fundar.
- Além de auxiliarem professores, órfãos e pessoas sozinhas, rezavam pela conversão dos pecadores.
- Recebeu favores místicos como visões de Nossa Senhora e dos santos, bem como os estigmas de Cristo, que sempre manteve em segredo.
- Seu bispo, que duvidava da autenticidade desses fenômenos, a fez submeter-se a vários exorcismos.
- Sofreu ataques do diabo que tentava desviá-la da vontade de Deus.
- Após passar por dois conventos, fundou em 14 de maio de 1914 as Irmãs da Sagrada Família.
- Morreu com fama de santidade em 8 de junho de 1926, após complicações decorrentes da diabetes.
- Foi beatificada por São João Paulo II em 9 de abril de 2000.
- Será canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019.
- Sua congregação tem hoje cerca de duas mil religiosas.
- Elas atendem, entre outras obras, escolas, hospitais, enfermarias, centros sociais e casas para pessoas com deficiência mental e física.
O bispo indiano dom James Pazhayattil, falecido em 2016, disse a seu respeito:
“Ela se parece com a Madre Teresa de Calcutá. Além de compartilharem o mesmo nome, têm em comum não só o fato de terem fundado uma congregação religiosa, mas, principalmente, de se caracterizarem pelo serviço em prol dos marginalizados, dos pobres, dos doentes e dos moribundos”.
Por ocasião da beatificação, São João Paulo II declarou sobre ela:
“Desde a infância, Maria Teresa Mankidiyan sabia instintivamente que o amor de Deus por ela exigia uma profunda purificação pessoal. Comprometida numa vida de oração e penitência, a disponibilidade da Irmã Maria Teresa em abraçar a Cruz de Cristo lhe permitiu permanecer firme diante dos frequentes mal-entendidos e das árduas provações espirituais. Convicta de que ‘Deus dará a vida eterna àqueles que convertem os pecadores e os orientam pelo caminho reto’, a Irmã Maria se consagrou a essa tarefa mediante visitas, conselhos, orações e a prática penitencial. Por intercessão da Beata Maria Teresa, todos os consagrados e consagradas sejam fortalecidos na própria vocação de rezar pelos pecadores e de atrair os outros a Cristo através de palavras e exemplos”.
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A partir de matéria da ACI Digital