“O entardecer é um dos momentos mais espetaculares e mágicos do dia. Desfrutá-lo de um espaço privilegiado como a torre ou a cúpula de uma catedral é uma experiência única”Para celebrar o Dia Internacional das Catedrais, neste próximo 19 de outubro, a Igreja Católica na Espanha promove a instigante iniciativa “Entardecer nas Catedrais“, envolvendo as catedrais históricas de Astorga, Ávila, Coria-Cárceres, Cádiz y Ceuta, Cuenca, Guadix, Madri, Málaga, Orense e Segóvia.
Esses templos serão abertos ao entardecer para que os visitantes conheçam a sua riqueza religiosa, cultural e artística de uma perspectiva extraordinária: do alto, a partir das torres ou cúpulas.
Devido à limitação de espaço, as atividades realizadas em cada catedral se voltarão a grupos de 10 a 20 pessoas, a serem escolhidas com base num concurso cultural via redes sociais: os interessados devem compartilhar as publicações de cada catedral, mencionar dois amigos e usar a hashtag #ElAtardecerDeLasCatedrales.
Cada catedral organizará a própria jornada de forma autônoma. Enquanto na de Segóvia o “Entardecer nas Catedrais” será realizado na cobertura da nave central, com visita guiada à suas diversas sessões, na de Cuenca o fim de tarde será visto da Torre Ángel. Na catedral de Almudena, em Madri, o evento se estenderá aos jardins da Calle Factor, nas proximidades, para que os participantes fotografem o entardecer com a catedral aparecendo ao fundo.
O Museu da Catedral de Almudena, que é uma das organizadoras da iniciativa, destacou ao divulgar o evento:
“O entardecer é um dos momentos mais espetaculares e mágicos do dia. Desfrutá-lo a partir de um espaço privilegiado como a torre ou a cúpula de uma das nossas catedrais o transformará numa experiência única”.
A iniciativa, observe-se, não tem caráter abertamente religioso: ela visa estabelecer um momento de contato e convivência a partir do apreço e admiração pelo extraordinário legado cultural da Igreja, tangível no seu fascinante patrimônio arquitetônico – e isto não deixa de ser uma porta aberta para que, mediante a contemplação da arte elevada a Deus, as pessoas se permitam descobrir algo além (e muito acima) dessas imponentes pedras seculares, que tanto impressionam os olhos do corpo e da alma. Afinal, Deus fala eloquentemente através da beleza da Sua criação e das criações que Ele inspira aos Seus filhos.
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