separateurCreated with Sketch.

Congresso sobre Cristãos Perseguidos é promovido na Hungria

whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Reportagem local - publicado em 28/11/19
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

“Os ataques aos cristãos não podem ser analisados só como problema de direitos humanos, mas como tentativa de eliminação total de uma cultura”O Corinthia Hotel de Budapeste, capital húngara, recebe desde 26 de novembro a segunda edição de um congresso internacional que promove ações concretas em defesa dos cristãos perseguidos no mundo hoje. Participam os cardeais Peter Erdo e Gerhard Müller, bispos de regiões que sofrem perseguição religiosa e numerosas autoridades civis, incluído o primeiro-ministro da Hungria, Víktor Orbán.

A apresentação oficial do evento declara:

“A missão continua sendo encontrar respostas e soluções para a crise humanitária e de civilização mais esquecida de nosso tempo. Além de aumentar a consciência internacional, o objetivo principal da conferência é fomentar uma cooperação mais estreita entre governos, organizações governamentais e não governamentais e outros agentes envolvidos. Só através da coordenação de recursos e esforços e do esforço conjunto é possível defender as comunidades cristãs assediadas em regiões em crise (…) e apoiar o seu retorno aos países de origem”.

Na abertura do congresso, o cardeal Erdo, arcebispo de Esztergom-Budapeste e primaz da Hungria, recordou a extensa história da perseguição religiosa contra os cristãos em quase todas as épocas da história. Ele fez um apelo para que não se ignore a situação atual “como se nada estivesse acontecendo” e alertou para a necessidade de monitoramento do respeito à liberdade religiosa em todo o mundo.

O primeiro-ministro húngaro explicou por que aborda a proteção aos cristãos perseguidos como prioridade de governo: para ele, os ataques aos cristãos não podem ser analisados só como problema de direitos humanos, mas como tentativa de eliminação total da presença cristã; como guerra contra toda uma cultura, da qual a Europa representa a mais exitosa civilização.

O congresso focou em temas como “Responsabilidade e reconhecimento do genocídio”, “O papel dos governos e as legislaturas no avanço da liberdade religiosa” e “O papel dos atores financeiros e o desenvolvimento sustentável na preservação das minorias religiosas perseguidas”.

Compartilharam seu testemunho o arcebispo católico caldeu de Mossul, no Iraque, dom Najeeb Michaeel; o bispo de Maiduguri, na Nigéria, dom Oliver Dashe Doeme, e o bispo de Sokoto, também na Nigéria, dom Matthew Hassan Kukah.

O congresso será finalizado com a apresentação do Relatório de Budapeste sobre a Perseguição aos Cristãos 2019 e com o Relatório “Perseguidos e esquecidos? 2019”, da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre.



Leia também:
Vaticano denuncia: atual perseguição anticristã chega a níveis de “genocídio”

__________

A partir de matéria da Gaudium Press

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Top 10
See More
Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!