“Não chamo oração aquilo em que não se percebe com Quem se fala”Em sua obra “Primeiras Moradas”, Santa Teresa de Ávila comenta sobre a suposta “oração” de quem apenas repete palavras desatentamente:
Não chamo oração aquilo em que não se percebe com quem se fala, e o que se pede, nem quem pede e a quem; por mais que meneiem os lábios, não se trata de oração (…)
Mas o costume de falar com a Majestade de Deus como se falaria a um escravo, sequer reparando no que se diz, mas apenas repetindo o que se decorou ou se disse muitas vezes, não o tenho por oração. Praza a Deus que nenhum cristão ore dessa maneira.
Leia também:
O terço é uma oração antiquada e monótona? A irmã Lúcia, de Fátima, nos mostra outra realidade!