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O clero e o coronavírus: 11 sacerdotes mortos até agora na Itália

POPE FRANCIS
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Reportagem local - publicado em 16/03/20
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Também há casos em diversos outros países, incluindo bispos. O próprio Papa precisou passar por testes, que deram negativoA Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus e que na Itália já infectou mais de 27 mil pessoas e deixou mais de 1.800 mortos até o momento, foi também a causa do falecimento de 11 sacerdotes no país.

A diocese de Bérgamo está sendo a mais atingida, com 6 padres falecidos. Outros 20 padres testaram positivo, alguns dos quais já estão recuperados.

Fora de Bérgamo, o bispo da diocese de Cremona, dom Antonio Napolioni, também foi infectado. Depois de dias internado, ele retornou à residência episcopal na manhã de hoje, 16 de março, para seguir um isolamento de 14 dias. Após esse período, ele passará por novos exames para confirmar a cura completa.

Ainda não há números consolidados sobre sacerdotes infectados ou mortos em outros países, mas diversas notícias dão conta de vários casos.

Na semana passada, o religioso salesiano Avelino Uña, de 68 anos, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 nas Astúrias, Espanha. Também há casos confirmados de padres com a Covid-19 em Barcelona.

O bispo de Angers, na vizinha França, também testou positivo para a doença neste fim de semana, poucos dias após estar com o Papa Francisco em visita ad limina. Dom Emmanuel Delmas experimentou sintomas da Covid-19 ainda durante a estadia em Roma.

Na China, o bispo emérito de Nanyang, dom Joseph Zhu Baoyu, de 98 anos, foi um dos pacientes mais idosos que se recuperaram da doença. Ele havia sido diagnosticado em 3 de fevereiro com a Covid-19 e recebeu alta hospitalar em 14 do mesmo mês.

O próprio Papa Francisco realizou testes que deram negativo no começo de março, em meio a muitas especulações da mídia. Ele havia cancelado alguns compromissos por causa de um forte resfriado, gerando preocupação em fiéis do mundo inteiro.


POPE ASH WEDNESDAY
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Neste domingo, o Papa deixou durante algumas horas o isolamento físico no Vaticano e caminhou por ruas desertas do centro de Roma em peregrinação silenciosa para rezar pelo fim da pandemia na Basílica da Santa Maria Maior e na igreja de São Marcelo, onde se colocou diante da imagem do Cristo milagroso à qual se atribuiu a salvação de Roma durante um surto de peste no século XVI.



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