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Como é o amor verdadeiro?

manos que forman un corazón
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Talita Rodrigues - publicado em 29/04/20
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O amor verdadeiro não te tira nada, complementa e aperfeiçoa o que existia antes de ele chegar

Quantos de nós já tivemos momentos em que buscamos, de forma intensa, pelo verdadeiro amor?
Quantos de nós, após essa busca incessante e após tantos enganos, com um vazio enorme no peito, percebemos que estamos buscando o amor errado, da maneira errada, nos lugares errados e nas pessoas erradas?
Geralmente só nos damos conta disso quando nada nos basta e quando tudo inquieta o coração. Só então, perguntamos a nós mesmos(as): “Afinal, qual é o amor que eu estou buscando? Qual é o amor com o qual eu tenho sonhado a vida inteira? Qual é o amor que, de fato, preencherá o vazio existente em mim?”
Como psicóloga, conheço e conheci muitas pessoas que depositaram toda as expectativas do preenchimento deste vazio em relações completamente falidas. As pessoas tendem a confundir questões relacionadas ao amor, como se o amor suportasse “tudo”.  E a dependência emocional tende a confundir as coisas. Afinal, o preço a se bancar após “deixar quem amamos ir embora”, afim de nos priorizarmos e seguirmos a história de Deus para nós, quase sempre custa caro demais e se torna insuportável passar por isso.
É claro que as Sagradas Escrituras nos dizem que o amor suporta tudo. E eu concordo. O amor suporta frentes frias, vendavais, a doença, a pobreza e as épocas ruins de uma relação. Contudo, as Sagradas Escrituras NÃO dizem que o amor suporta mentiras, desvio de caráter, egoísmo, traição e vícios.
Para sermos felizes e para continuarmos em comunhão com Deus é de extrema importância que (re)conheçamos primeiramente que o Único que possui o amor que tanto buscamos é Jesus Cristo. Em segundo lugar, devemos buscar (re)conhecer o que o amor verdadeiro suporta e até onde é realmente amor, segundo as Sagradas Escrituras. Afinal, o amor verdadeiro não te tira nada. O amor verdadeiro complementa e aperfeiçoa o que existia antes dele chegar.
Quando nos damos conta de que somos amados por alguém que deu sua própria vida por mim e por você, e que pagou um preço muito alto por nós, pois nos ama incondicionalmente, não aceitamos absolutamente nada que venha para nos tirar da vontade de Deus e para nos separar Dele.
Afinal, como não amar o Único que se entregou por mim e por você em uma cruz? Como não amar aquele que aceitou chicoteadas, pregos em suas mãos e seus pés, uma coroa de espinhos e muitas humilhações em troca da nossa remissão? Como aceitar o fato de que existem pessoas que ousam não amá-lo com todo o coração? Como ousamos não nos sentirmos amados(as)?
Para você que leu esse texto até aqui, que sonha em experimentar o verdadeiro amor dentro do matrimônio – se for a sua vocação – Deus te honrará com um homem ou uma mulher segundo a Sua vontade. Deus te dará uma família abençoada.
Contudo, antes, é preciso (re)conhecermos o verdadeiro amor – amor que só conhecemos quando amamos verdadeiramente a Jesus Cristo.
Por isso, quando o vazio vier e te tirar o fôlego, quando você sentir falta de um amor de verdade, lembre-se sempre do único que te ama e te amou desde todo o sempre: Jesus Cristo.
Quando começarmos a nos lembrar deste amor em tempos difíceis, estaremos prontos para acolher o amor verdadeiro em forma humana, quando Ele nos enviar.
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