Essa pandemia de coronavírus não é maior que o amor de Deus por você e seu bebêÉ natural que os futuros pais e mamães se sintam preocupados pelo fato de estarem trazendo ao mundo uma nova vida neste momento sem precedentes na era moderna.
Eu sei que isso acontece: você até tenta se concentrar no positivo, mas existem muitos fatores fora de seu controle que roubam a sua paz.
Mas tenha certeza disso: Deus e sua Providência são infalíveis. Desde o momento em que você concebeu este novo ser, Deus sabia que você daria à luz durante uma pandemia. Não fazia parte dos planos humanos, mas o momento e as circunstâncias incomuns de sua gravidez e do parto estavam no plano de Deus desde o início.
Você nunca viu seu bebê, mas Deus já o conhece intimamente e ama seu filho ainda mais do que você. Deus quer o melhor para você e seu bebê. Descanse nesse conhecimento quando sentir que a ansiedade começa a aparecer.
É claro que é fácil dizer isso, mas, na prática, é difícil deixar de lado os medos e encontrar a paz diante de decisões e incertezas tão difíceis. A verdade é que você não tem forças para suportar esse sofrimento sozinho(a). Nenhum de nós tem.
Neste momento, mais do que nunca, precisamos pedir a Deus que nos dê paciência e coragem. Quantas vezes em um dia sentimos que não podemos mais continuar assim? Estes são os momentos em que podemos clamar a Deus: “Eu não posso fazer isso sozinho(a). Eu não sou forte o suficiente. Mas onde eu falho, sua graça é infinita. Me dê a força para avançar.”
E ele sempre dará!
Quando encontrar preocupações, se precisar de um lembrete do terno amor de Deus por você e por seu bebê, recorra às Escrituras nas palavras do Salmo 139 (138). Você pode praticar a Lectio Divina com esta passagem ou rezá-la regularmente durante a gravidez. Leia:
“Senhor, vós me perscrutais e conheceis.
Vós sabeis quando me sento e me levanto,
conheceis à distância o meu próprio pensar.
Quer caminhe, quer repouse, vós o sabeis;
estais atento a todos os meus passos.
Ainda a palavra não chegou à boca,
já a conheceis plenamente.
Estais à minha frente e atrás de mim,
sobre mim repousa a vossa mão.
Grande demais é essa ciência para o meu alcance,
tão alta que não posso atingi-la.
Como poderei ausentar-me do vosso espírito
e como fugir da vossa presença?
Se subir aos céus, lá vos encontro,
se descer aos infernos, igualmente.
Mesmo que me aposse das asas da aurora,
e for morar nos confins do mar, mesmo aí, a vossa mão me conduz,
e a vossa destra me segura.
Se eu disser: “Ao menos as trevas me cobrirão,
que a luz sobre mim seja qual noite”,
nem sequer as trevas serão bastante escuras para vós,
e a noite será clara como o dia;
tanto faz a luz como as trevas.
Vós é que plasmastes o meu interior,
me tecestes no seio de minha mãe.
Dou-vos graças por tantas maravilhas;
as vossas obras são admiráveis,
conheceis a sério a minha alma.
Nada da minha substância escapava quando era formado no silêncio,
tecido nas entranhas da vida humana.
Vossos olhos contemplaram-me em embrião,
todos os dias se inscreviam no vosso livro,
até antes que um só deles existisse.
Quão insondáveis para mim, ó Deus, vossos pensamentos.
Quão imenso o seu número!
Quisera contá-los, são mais que as areias,
se pudesse chegar ao fim, estaria ainda convosco.”
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