Só em uma paróquia há registros de 20 igrejas que ficaram destruídas por causa dos fortes ventosO “ciclone bomba” que atingiu os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Paraná no dia 30 de junho de 2020 deixou um rastro de destruição. Ventos com mais de 130 km/h causaram estragos em 100 cidades e deixaram pelo menos nove mortos. Muitas famílias perderam suas casas.
Igrejas e paróquias
Em Santa Catarina, dezenas de igrejas sofreram danos por causa das fortes rajadas de vento. Uma das mais atingidas foi a matriz da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Governador Celso Ramos, SC. A igreja e o salão paroquial recentemente reformado ficaram destruídos.
Na Diocese de Joinville, norte do estado de Santa Catarina, pelo menos 20 paróquias relataram ter igrejas atingidas pelo ciclone. Em Garuva, SC, a casa paroquial praticamente veio abaixo.
Solidariedade
A Cáritas Brasileira, um organismo da CNBB, está realizando um diagnóstico da realidade de cada região atingida. “Uma de nossas áreas de atuação está ligada ao meio ambiente e gestão de riscos e emergências. Na Grande Florianópolis, estamos acompanhando mais de perto a ocupação urbana Mestre Moa, no município de Palhoça (SC). Com cerca de 30 famílias morando de forma precária, a comunidade foi atingida com quedas de árvores e destelhamentos de casas. A Cáritas está colaborando diretamente com a doação de telhas para a comunidade”, declarou Gelson Nezi, secretário-executivo da Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina, ao site da CNBB.
Com informações da CNBB
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