Dedicado a Nossa Senhora do Líbano, santuário se consagrou como polo da cristandade oriental
A devoção a Nossa Senhora do Líbano surgiu em 1904, quando a Igreja Católica celebrou o jubileu de ouro do dogma da Imaculada Conceição. Naquela ocasião o Patriarca Maronita e o Núncio Apostólico no Líbano e Síria, de comum acordo, incentivaram os libaneses a honrar a Virgem Maria.
Eles, então, construíram um monumento em homenagem ao dogma. Depois de consultar bispos, padres e leigos, autoridades religiosas batizaram o monumento de Nossa Senhora do Líbano. A imagem foi instalada em uma colina na pequena aldeia de Harissa (cidade de Jounieh) com vista para o mar e para a cidade de Beirute, que fica a 25 quilômetros de distância.
A imagem, também conhecida como Harissa, Rainha do Líbano, é feita de bronze e pintada de branco, mede 8,5 metros de altura e pesa 15 toneladas. Uma escada em colimação de 110 degraus leva os peregrinos até o cume, aos pés da estátua.
A inauguração do santuário ocorreu em maio de 1908 com a presença de uma multidão de devotos.
Em agosto de 1970 foi lançada a pedra fundamental da Basílica de Nossa Senhora do Líbano. Cerca de 20 anos depois, começaram as celebrações no novo templo, que tem capacidade para 4 mil pessoas.
Até hoje o Santuário de Harissa recebe muitos cristãos e muçulmanos. Em 1997, o Papa João Paulo II visitou o local e convidou os jovens a rezar a Nossa Senhora do Líbano para que ela proteja o país e seu povo:
“Imploremos à Virgem Maria, Nossa Senhora do Líbano, que vele sobre o vosso país e sobre os seus habitantes, ajudando-vos com a sua ternura materna a ser os herdeiros dignos dos santos da vossa terra e a fazer reflorescer o Líbano, país que faz parte dos Lugares Santos que Deus ama, porque aqui veio construir a Sua morada, recordando-nos que devemos construir a cidade terrestre, tendo os olhos fixos nos valores do Reino.”
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Com informações de Arquidiocese de São Paulo